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    Novo diz que Marcel van Hattem é alvo de “perseguição política”

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    O partido Novo saiu em defesa do líder da bancada, Marcel van Hattem (RS), e disse, neste sábado (9/8), que o parlamentar é alvo de “perseguição política” diante dos pedidos de suspensão de mandato depois de ocupar a mesa diretora da Câmara.

    Partidos da base do governo encaminharam pedidos de sanções contra Van Hattem e outros deputados que estavam amotinados no plenário em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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    O Novo defendeu a obstrução como “instrumento legítimo e tradicional do jogo político” e acusou a esquerda de usar o mesmo mecanismo em outras ocasiões. Em nota, o partido disse que as representações contra a oposição são “abusivas”.

    “O que antes era encarado como parte da democracia, agora tornou-se motivo para perseguição severa, atingindo não apenas os parlamentares, mas milhares de brasileiros que eles representam”, diz a nota.

    Van Hattem, em particular, foi alvo de pedidos de sanções depois que ele tentou impedir que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), sentasse na sua cadeira durante a sessão da noite de quarta-feira (6/8).

    “O Novo repudia veementemente essa tentativa de perseguição política e reafirma seu compromisso com a igualdade perante a lei. Seguiremos firmes na defesa da democracia e na luta para que as regras sejam iguais para todos, sem exceção”, declarou a legenda em nota.

    Na noite de sexta-feira, Motta encaminhou à Corregedoria Parlamentar todos os pedidos protocolados contra os 14 bolsonaristas. O corregedor, o deputado federal Diego Coronel (PSD-BA), tem 48h para analisar os pedidos e decidir sobre as providências.