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Núcleo de Bolsonaro apresenta alegações finais ao STF. E agora?

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Núcleo de Bolsonaro apresenta alegações finais ao STF. E agora?

As defesas dos réus do chamado núcleo crucial da trama golpista denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) apresentaram nessa quarta-feira (13/8) as alegações finais em ação penal que corre na Primeira Turma da Corte. Com a finalização dessa etapa, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados está cada vez mais próximo.

Confira os réus do núcleo crucial

Nas alegações finais, a linha comum seguida pelas defesas dos oito réus foi frisar a falta de provas da acusação para ligar os clientes à participação no planejamento de um possível golpe de Estado.

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Bolsonaro é alvo de declaração de ex-presidente da OAB

Rafaela Felicciano/Metrópoles2 de 7

Almirante Almir Garnier, chefe da Marinha sob Bolsonaro

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General Augusto Heleno

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Alexandre Ramagem era diretor da Abin na época do monitoramento ilegal

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Anderson Torres

Hugo Barreto/Metrópoles6 de 7

Ex-ministro da Defesa do Brasil depõe no STF

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Tenente-coronel Mauro Cid

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Além disso, outro ponto comum evidenciado pelas defesas foram as possíveis irregularidades na deleção do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro. A defesa do ex-mandatário afirma, nas alegações, que Cid mentiu “reiteradas vezes” durante os depoimentos.

Os advogados do general Braga Netto também alegaram a ausência de provas diretas e a fragilidade do depoimento de Cid. Para a defesa, o tenente-coronel foi “obrigado a mentir”.

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O que vem agora?

A conclusão dessa última etapa possibilita ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, o pedido para que a ação penal seja incluída na pauta de julgamento. A expectativa, mesmo diante de crises externas e tentativa de influência do governo dos Estados Unidos, é que o processo esteja na pauta no mês de setembro.

Uma vez pautado, o processo vai para a análise da Primeira Turma, composta por Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Flávio Dino. Eles podem decidir se os oito acusados pela PGR serão condenados ou absolvidos, e pode ocorrer, ainda, de algum ministro pedir vista, o que representaria mais tempo para análise, com prazo de retorno para julgamento em 90 dias.

O prazo das defesas para as alegações finais começou a contar após as últimas considerações no processo do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, em 30 de julho. Por isso, a entrega ocorreu nesta quarta, quando completou 15 dias após a resposta de Cid.

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