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    O favorito do Centrão e da oposição para relatar a PEC do fim do foro

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    Lideranças do Centrão e da oposição na Câmara já debatem, nos bastidores, quem seria o melhor relator para a PEC do fim do foro privilegiado, uma das possíveis prioridades da Casa nas próximas semanas.

    Na avaliação de líderes tanto da oposição quanto do Centrão, o ideal seria que a relatoria da proposta ficasse com um deputado de centro, com bom trânsito tanto na direita quanto na esquerda.

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    Deputados da oposição ocupam a Mesa do Plenário da Câmara

    Hugo Barreto/Metrópoles
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    Deputados da oposição ocupam a Mesa do Plenário da Câmara

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    Para líderes envolvidos nas tratativas para a PEC, um relator do Centrão seria necessário também para ajudar a baixar a fervura que a proposta provavelmente vai gerar na relação entre a Câmara e o STF.

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    O plano dos deputados é utilizar a PEC 333/2017, de autoria do então senador Álvaro Dias (Podemos-PR), que já foi aprovada nas comissões da Câmara e está pronta para ir ao plenário da Casa.

    O relator da PEC na comissão especial da Câmara que analisou a proposta foi Efraim Filho (União-PB), que se elegeu senador. Assim, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), terá de escolher um novo relator.

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    A PEC do fim do foro fez parte do acordo do Centrão com a oposição bolsonarista para encerrar a ocupação no plenário da Câmara no início da semana, em protesto pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    O acerto foi articulado pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). Na negociação, Lira argumentou que a votação da PEC facilitará a votação do projeto da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro.

    O discurso é de que, com mais instâncias para se defender antes de encarar o STF, os parlamentares se sentiriam mais à vontade para votar a favor da anistia, sem medo de serem retaliados pela Corte.

    A expectativa do Centrão e da oposição é de haja ambiente político para a votação do fim do foro em até duas semanas, especialmente com o “fortalecimento” de Motta defendido por bolsonaristas.