Do Nordeste para Ceilândia, e de Ceilândia para o coração do Brasil. De 13 a 17 de agosto, o centro de Brasília será tomado pelo ritmo contagiante do forró, o colorido das bandeirolas e o sabor da tradição.
Após 17 edições em Ceilândia — cidade símbolo da resistência e da migração nordestina no DF —, o Maior São João do Cerrado desembarca na Esplanada dos Ministérios. Ou seja, a poucos metros da Rodoviária do Plano Piloto, com fácil deslocamento por ônibus e metrô.
De acordo com a idealizadora e produtora do evento, Edilane Oliveira, essa mudança democratiza o acesso e permite que pessoas de todas as regiões do Distrito Federal vivam a experiência de um autêntico São João nordestino.
Mais do que um evento, o Maior São João do Cerrado é uma celebração da cultura popular brasileira, que carrega consigo as memórias, a coragem e a alegria de um povo valente e trabalhador.
“Na nova casa, o festival amplia o alcance, sem perder as raízes e sem esquecer daqueles que o tornaram um dos maiores eventos do Brasil.”
Edilane Oliveira, idealizadora e produtora do Maior São João do Cerrado
Tradição
Dos palácios de Niemeyer ao pau-a-pique do sertão, o evento contará a história do povo sertanejo em uma cidade cenográfica com 60 mil metros quadrados.
A abertura oficial terá queima de fogos, apresentações culturais e o show do sergipano Mestrinho, um dos destaques da primeira noite.
A programação musical será distribuída entre o palco principal, três ilhas de forró e um tradicional coreto. A cidade cenográfica também conta com a Vila Borborema – em homenagem à histórica Campina Grande (PB) –, bodega, igreja, parque de diversões e um circo.
A programação ainda traz grandes nomes da música nacional, como Márcia Fellipe, Banda Magníficos, Juze, Michele Andrade, Nena Queiroga e Paulin Vaqueiro. Eles ainda dividirão o palco com artistas locais do DF, como Pé de Cerrado, Balé Flor do Cerrado, Cesar Amaral e Boka de Sergipe.
Desde a estreia, o Maior São João do Cerrado já reuniu mais de 26 mil artistas, mais de 4 milhões de pessoas, com 1.640 horas de música e milhares de empregos gerados. Apenas na edição de 2024, foram criados 1.500 empregos diretos e 5 mil indiretos.
O evento também conta com uma estrutura robusta: são 100 mil watts de som e 300 mil watts de luz consumidos a cada edição.
Para Edilane Oliveira, o São João do Cerrado é um tributo à memória afetiva de milhares de famílias nordestinas que vivem no DF.
“É quase impossível encontrar um migrante nordestino que não sinta saudade da sua terra quando junho se aproxima. O São João é um presente para o brasiliense e, sobretudo, para o povo nordestino”, afirma.
Acessibilidade
Inclusiva, a estrutura do evento contará com intérpretes de libras, audiodescrição, camarote para pessoas com mobilidade reduzida e estacionamento exclusivo para PCD.
Promovido pelo Instituto Brasileiro de Integração, Cultura, Turismo e Cidadania (IBI), o Maior São João do Cerrado tem o apoio da Lei de Incentivo à Cultura, por meio do Ministério da Cultura e do governo federal. O evento também desfruta do patrocínio da Caixa Econômica Federal e da Petrobras.
A lista de parceiros inclui as secretarias de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda; de Cultura e Economia Criativa; e de Turismo do Distrito Federal.
Programação
Quarta-feira (13/8)
– Forró de Vitrola
– Edu Bonecos
– Pé de Cerrado
– Balé Flor do Cerrado
– Mestrinho
– Quadrilha Junina
– Sotaque de Raiz
Quinta-Feira (14/8)
– Forró de Vitrola
– Quadrilha Junina
– Trio Mana Flor
– Balé Flor do Cerrado
– Márcia Fellipe
– Edu Bonecos
– Nego Rainner
Sexta-Feira (15/8)
– Forró de Vitrola
– Quadrilha Junina
– Dupê
– Balé Flor do Cerrado
– Banda Magníficos
– Transições
– Boka de Sergipe
Sábado (16/8)
– Forró De Vitrola
– Quadrilha Junina
– Juze
– Balé Flor do Cerrado
– Michele Andrade
– Transições
– Cesar Amaral
Domingo (17/8)
– Forró de Vitrola
– Edu Bonecos
– Nena Queiroga
– Balé Flor do Cerrado
– Quinteto Violado
– Quadrilha Junina
– Paulin Vaqueiro
O Maior São João do Cerrado
Data: 13 a 17 de agosto de 2025
Local: Esplanada dos Ministérios
Horário: das 18h às 3h
Entrada franca e classificação livre