A morte de Caçulinha acabou de completar um ano e a família do maestro, que foi o responsável pela parte musical do Domingão do Faustão por 20 anos, resolveu fazer uma homenagem.
“Oi tio! Como estão as coisas por aí? Por aqui, neste ano, tudo caminhando… Muita saudade de você! Como você faz falta na mesa da copa da casa da mamãe, no almoço de domingo, nos telefonemas matutinos”, começaram.
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A família de Caçulinha prestou uma homenagem pelo primeiro ano da morte do maestro
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Caçulinha morreu nesta segunda-feira aos 86 anos
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“Um legado imenso de amor à arte”, diz família após morte de Caçulinha
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A alegria era uma das principais características do músico
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“O piano está mais quieto”, diz família em homenagem a Caçulinha
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Maestro com seu acordeão
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Caçulinha recebeu homenagem da família nas redes sociais
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E finalizaram: “O piano está mais quieto, mas mandamos afinar porque piano desafinado você nunca suportou. Muitos amigos seus partiram desse mundo, aí deve estar animado. Do jeito que você sempre gostou. Pegamos a vitrola pra ouvir seus discos… A música é eterna! Você também! Te amamos!”, encerraram.
“Um legado imenso de amor”, afirmou a família
O mundo da música e da televisão amanheceu de luto, no início de agosto do ano passado. A família de Rubens Antônio da Silva, mais conhecido como Caçulinha, anunciou, através do Instagram, o falecimento do maestro, que foi o responsável pela parte musical do programa Domingão do Faustão por 20 anos.
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“É com profunda tristeza que comunicamos que Caçulinha, o grande músico, o irmão inseparável e o titio mais amado, nos deixou hoje, aos 86 anos, durante a madrugada. Uma vida de dedicação à música popular brasileira”, começou o comunicado.
Declaração
E continuou: “O maestro, com ouvido absoluto, que tocou com os grandes artistas, gravou mais de 30 discos e divertiu muita gente por 60 anos na televisão, deixa um legado imenso de amor à arte. A despedida será na Capela do Cemitério São Paulo, às 11hs, sepultamento às 16hs no mesmo local”, informou o texto.
Nos comentários, os seguidores lamentaram a notícia: “Grande perda para nós e para a música universal ”, disse um. “Grande maestro, gente humilde demais! De vez em quando encontrava ele na Manon da Avenida Ibirapuera. Triste ver nossas referências partindo. Descanse em paz, maestro!
”, lamentou outro. “Que Deus o receba em sua infinita misericórdia. Luz e paz ao nosso eterno maestro
”, desejou uma terceira. “Deus conforte o coração de todos familiares e amigos, eu sou fã do trabalho dele”, publicou mais um.
Caçulinha faleceu na madrugada do dia 5 de agosto, aos 86 anos. Ele estava internado há 10 dias no Hospital Santa Maggiore, em São Paulo, e se recuperava de um infarto.
A história de Caçulinha
Ele ficou famoso como responsável pela parte musical do programa Domingão do Faustão durante 20 anos. O paulista de Piracicaba, nasceu, cresceu e morreu respirando música.
O pai, Mariano da Silva, era um compositor sertanejo de sucesso. A influência foi tamanha que o músico começou a carreira formando uma dupla com o irmão. Aliás, eles herdaram o nome da dupla que o pai tinha com o tio: Mariano e Caçula.
Por isso, Rubens Antônio da Silva ficou com o apelido de Caçulinha. Ele gravou o primeiro disco com 8 anos de idade e desenvolveu uma habilidade fora do normal com o acordeão.
31 discos gravados
Gravou 31 discos e gravou com nomes como Luiz Gonzaga, Elis Regina, Elizete Cardoso, Erasmo Carlos, Ronnie Von, Gonzaguinha, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia.
E também fez parte das turnês mundiais de três músicos: Roberto Carlos, Jorge Ben Jor e Tim Maia.
Conforme a própria nota da família de Caçulinha, ele teve uma vida dedicada à música popular brasileira. Em 86 anos, ele gravou mais de 30 discos e esteve presente em programas de televisão por 60 anos.
Apelido de Caçulinha
Nascido em Piracicaba, no interior de São Paulo, Caçulinha nasceu, cresceu e morreu respirando música.
O pai dele, Mariano da Silva, era um compositor sertanejo de sucesso. A influência foi tamanha que o músico começou a carreira formando uma dupla com o irmão. Aliás, eles herdaram o nome da dupla que o pai tinha com o tio: Mariano e Caçula.
Por isso, Rubens Antônio da Silva ficou com o apelido de Caçulinha. Ele gravou o primeiro disco com 8 anos de idade e desenvolveu uma habilidade fora do normal com o acordeão.