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    Operação: veja a chegada da polícia às casas de Buarque e Bia Miranda

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    Policiais civis da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) deflagraram, nesta quinta-feira (7/8), a Operação Desfortuna. Os alvos são 15 influenciadores digitais que usam as redes sociais para divulgar o Jogo do Tigrinho e outros semelhantes. Entre eles estão: Bia Miranda, Buarque e Maumau. As diligências ocorrem no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

    A coluna Fábia Oliveira teve acesso a uma série de vídeos da operação. Alguns mostram agentes da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro chegando ao condomínio de luxo Art Life, no Recreio, na zona oeste do Rio. Outros registram DJ Buarque conversando com os policiais na porta de sua mansão, além de revistas na casa e em carros que estavam estacionados. Imagens também mostram a residência de Bia Miranda.

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    Segundo a polícia, além da promoção de jogos ilegais, os investigados são suspeitos de integrar uma organização criminosa estruturada, com divisão de tarefas entre divulgadores, operadores financeiros e empresas de fachada. A estrutura seria usada para ocultar a origem ilícita dos recursos, caracterizando lavagem de dinheiro.

    7 imagensDJ Buarque Buarque é ex de Bia MirandaBia MirandaDJ Buarque e Bia MirandaFechar modal.1 de 7

    Bia Miranda

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    DJ Buarque

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    Reprodução/Instagram4 de 7

    Buarque é ex de Bia Miranda

    Instagram/Reprodução5 de 7

    Bia Miranda

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    DJ Buarque e Bia Miranda

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    Bia Miranda e Buarque são pais de Kaleb

    Instagram/Reprodução

    Lucro fácil

    De acordo com os agentes, as postagens realizadas pelos investigados contêm promessas enganosas de lucros fáceis. O intuito é atrair seguidores para as plataformas de apostas, que são proibidas no país. Relatórios de inteligência financeira do COAF revelaram movimentações bancárias que, somadas, ultrapassam R$ 4 bilhões.

    “No decorrer das investigações, foram identificados sinais claros de enriquecimento incompatível com a renda declarada pelos influenciadores, que ostentavam nas redes sociais estilos de vida luxuosos, com viagens internacionais, veículos de alto padrão e imóveis de alto valor”, diz a polícia.

    As investigações foram desenvolvidas de forma conjunta com o Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) e com o Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD) da Polícia Civil.