O cenário para a corrida ao governo do Espírito Santo, faltando mais de um ano para as eleições, apresenta o nome do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), como o mais bem colocado, conforme levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira (18/8).
A versão estimulada do levantamento realizou apenas um cenário. O nome do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), lidera com 28,1% das menções. Na sequência aparecem o ex-senador Ricardo Ferraço (PSDB), com 22,5%; o ex-deputado federal Sergio Vidigal (PDT), com 12,7%; o prefeito de Vila Velha Arnaldinho Borgo (Podemos), com 10,5%; o ex-deputado federal Helder Salomão (PT) (6,7%); e o Da Vitória (PP) (4,4%). Também houve 6% que não souberam ou não opinaram. Os que não votariam em nenhum, branco ou nulo somam 9,1%.
O instituto Paraná Pesquisas fez duas simulações de segundo turno. Na primeira delas, Lorenzo Pazolini leva a melhor sobre Ricardo Ferraço, pelo placar de 44,8% a 38,7%. Os votos brancos, nulos e os que não escolheriam nenhum dos dois somam 9,8%. Os que não sabem ou não opinaram são 6,7%.
Na outra simulação, Pazolini venceria Borgo por 52,6% a 22,6%. Os votos brancos, nulos e os que não escolheriam nenhum dos dois somam 14,4%. Os que não sabem ou não opinaram são 10,4%.
A rejeição dos possíveis candidatos também foi pesquisada. Os entrevistados foram perguntados em qual nome não votaria de jeito nenhum. Neste quesito, Helder Salomão tem 23% das respostas. Na sequência vêm: Sergio Vidigal (21,5%), Da Vitória (18,1%), Ricardo Ferraço (14,3%), Arnaldinho Borgo (11,9%) e Lorenzo Pazolini (10,5%). Nesta questão, os entrevistados podiam escolher mais de um nome.
A pesquisa também realizou um questionário espontâneo. Neste caso, o atual governador, Renato Casagrande (PSB), foi citado por 9,5% dos entrevistados. Na sequência, completando os cinco mais bem colocados aparecem, Lorenzo Pazolini (5,4%), Ricardo Ferraço (3,3%), Arnaldinho Borgo (2%) e Paulo Hartung (0,5%). Nesta simulação, 70% não souberam responder ou não opinaram e a opção de não votar em ninguém, nulo ou branco somou 7,3%.
O governador está no segundo mandato e, portanto, não pode mais não pode mais se candidatar ao cargo.
A pesquisa foi realizada do dia 13 ao 17 deste mês em 46 dos 78 municípios do Espírito Santo. Foram ouvidos 1.510 eleitores. A margem de erro divulgada para os resultados gerais é de aproximadamente 2,6 pontos porcentuais e o nível de confiança de 95%.
Senado
Para o Senado, foram testados dois cenários. No primeiro deles, o atual governador, Renato Casagrande (PSB) tem 52,5% da preferência. Na sequência aparecem o ex-governador Paulo Hartung (MDB) (26,6%); Lorenzo Pazolini (25,5%); Sergio Meneguelli (Republicanos) (20,5%); o senador Fabiano Contarato (PT) (15,4%); a filha do senador Magno Malta (PL), Maguinha Malta (PL) (13%); o deputado federal Evair Vieira de Melo (PP) (9,1%); e Da Vitória (6,2%). Os entrevistados puderam citar até dois possíveis candidatos.
Entre os entrevistados do cenário 1, houve 4,6% que não souberam responder ou não opinaram. A somatória dos que dizem não votar em nenhum dos nomes, em branco ou em nulo equivale a 6,5%.
No cenário 2, no qual também podiam ser escolhidas até duas opções, Renato Casagrande também aparece em primeiro lugar, desta vez com 56,2%. O segundo lugar é ocupado por Lorenzo Pazolini (31,3%) e o terceiro é Sergio Menegueli (24,4%). Na sequência, apareceram os nomes de Fabiano Contarato (16,3%), Maguinha Malta (14,6%), Evair de Melo (9,9%), Da Vitória (8,3%) e por último o deputado estadual Callegari (PL) (3,6%).
No segundo cenário testado, houve 5,2% que não souberam responder ou não opinaram. A somatória dos que dizem não votar em nenhum dos nomes, em branco ou em nulo equivale a 6,2%.
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Nas próximas eleições, cada unidade da federação vai eleger dois senadores.
Avaliação do governo
Entre os entrevistados, 79,3% aprovam a gestão de Renato Casagrande e 17,4% desaprovam. Os que não sabem ou não opinaram são 3,2%.
A presquisa revela que 63,4% dos entrevistados avaliam o governo como ótimo (23,4%) ou bom (40%). Houve 24% de regular. Para 11%, a gestão é ruim (4,6%) ou péssima (6,4%). Os que não sabem ou não opinaram são 1,7%.
