Dois anos depois de anunciar o término de seu casamento, Patrícia Ramos recordou, recentemente, como enfrentou as críticas nas redes sociais, principalmente de religiosos. Em entrevista recente, a atriz ainda contou o motivo de ter, meses depois da separação, resolvido expor as agressões que sofreu do ex-marido, Diogo Vitório.
“Quando divulguei minha separação, fui muito julgada, principalmente pelo público cristão, que me seguia em massa nas minhas redes sociais. Diziam que a culpa era minha, que eu que tinha feito alguma coisa, porque ele era a vítima e tudo mais”, disse, em conversa com a Quem.
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Muitos casos dentro da igreja
Em seguida, ela analisou que essa invalidação acontece bastante: “E vejo que muitas mulheres passam por isso até hoje, de serem invalidadas no âmbito religioso, de chegarem para um pastor, para um padre, enfim, para qualquer líder religioso, falarem sobre as agressões e serem diminuídas e falarem: ‘Ah, não, vamos orar, vamos entregar nas mãos de Deus, não denuncia, não, porque a família tem que vir em primeiro lugar, porque a família é um projeto de Deus’”, queixou-se.
E continuou seu desabafo: “Gostaria muito que todo esse público religioso abrisse mais os olhos para a violência doméstica que acontece com muitas mulheres dentro das igrejas”, declarou.
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Patrícia Ramos
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Motivo da exposição
Em seguida, Patrícia Ramos ainda revelou o motivo de ter detalhado as agressões: “Expus não para receber empatia e apoio das pessoas, mas para encorajar outras mulheres a fazerem aquilo que eu tinha feito, que era denunciar, expor tudo sem medo”, lembrou, antes de completar:
“Porque, muitas vezes, a vítima tem medo de ser julgada, de ser apontada, de ser descredibilizada, de ser invalidada, de ser diminuída. E, mesmo com todas essas possibilidades, fui à frente e não tive medo, até porque, expondo ou não, não ia mudar o que aconteceu”, afirmou.
No fim, ela esclareceu: “Então decidi expor e ainda que influenciasse duas pessoas ou uma que fosse, isso para mim já valeria a pena. O meu intuito foi motivar, encorajar mulheres a fazerem aquilo que fiz. Foi denunciar e colocar à frente”, encerrou.