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    PCDF procura pistoleiro de facção após execução em “tribunal do crime

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    A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) procura pistoleiro da facção Comboio do Cão. Raimundo Emílio Castro Mendes (foto em destaque), também conhecido como Vavá, é apontado como o executor de Alex Brito Alves da Cruz em maio deste ano.

    Investigações da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) apontam que o pistoleiro recebeu ordens para matar Alex porque o homem estaria chamando atenção policial para quadra 800 do Recanto das Emas, atrapalhando o tráfico de drogas na região.

    O feminicida matou a esposa, a sogra e estuprou a enteada de 10 anos no Entorno do DF. Com a fuga dele para o local, houve aumento nas rondas policiais no local, restando ao Comboio do Cão acionar seu pistoleiro.

    Segundo a polícia, ‘Vavá’ é reconhecido como um membro de alto escalão e pistoleiro da facção, sendo de alta periculosidade. Denúncias sobre o paradeiro do suspeito podem ser feitas para o número 197. O sigilo é garantido.

    Responsável pela investigação, o delegado Fernando Fernandes, da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), disse que é importante a denúncia para prender Vavá e não estimular “tribunais do crime” pelo DF.

    “Se começa a onda de justiça pelas próprias mãos, até o inocente morre”, destacou. “As pessoas têm que confiar no trabalho da PCDF, que apura, investiga”, completou.

    O caso

    O feminicida Alex Brito Alves da Cruz  foi encontrado morto nos fundos de uma casa no Recanto das Emas. No endereço funcionava um suposto ponto de tráfico de drogas.

    Veja do suspeito imagens:

    3 imagensAlex era procurado pelo assassinato da esposa e da sogra, em Luziânia (GO)Ele foi encontrado morto no Recanto das EmasFechar modal.1 de 3

    Alex Brito Alves da Cruz

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    Alex era procurado pelo assassinato da esposa e da sogra, em Luziânia (GO)

    Foto: Reprodução3 de 3

    Ele foi encontrado morto no Recanto das Emas

    Reprodução

    A coluna Na Mira apurou que a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada para o local onde estava o corpo, na Quadra 802 da região administrativa. No endereço, também foram encontradas a motocicleta usada por Alex para fugir e uma faca.

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    Veja imagens do local onde o corpo foi achado:

    4 imagensNo endereço, também foram encontradas a motocicleta usada por Alex para fugir e uma faca.Alex foi encontrado com três perfurações pelo corpo e em parada cardiorrespiratória.A PMDF divulgou que procura por suspeitosFechar modal.1 de 4

    A coluna Na Mira apurou que a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada para o local onde estava o corpo, na Quadra 802 da região administrativa.

    FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto2 de 4

    No endereço, também foram encontradas a motocicleta usada por Alex para fugir e uma faca.

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    Alex foi encontrado com três perfurações pelo corpo e em parada cardiorrespiratória.

    FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto4 de 4

    A PMDF divulgou que procura por suspeitos

    FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

    Saiba mais detalhes cometido por Alex

    • As polícias Militar (PMGO) e Civil de Goiás (PCGO) estavam à procura de Alex
    • O crime ocorreu no Parque Estrela Dalva IV, em Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal.
    • Alex tem antecedentes criminais por outro homicídio e era monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.
    • Contudo, antes de cometer o duplo assassinato e o estupro, ele teria rompido o equipamento.
    • A PMGO foi acionada por um parente das vítimas, que disse ter ouvido a confissão do crime por Alex.

    Dopadas, amarradas e enforcadas, Maria José de Araújo Marinho, 65 anos, e Andreia de Araújo Marinho, 40, – respectivamente, a sogra e a esposa de Alex –, foram assassinadas por ele.

    Saiba quem são as vítimas assassinadas:

    4 imagensAndreia de Araújo Marinho tinha 40 anosAndreia era esposa de Alex Brito Alves da Cruz, morto após o duplo feminicídioAlém de matar Andreia, ele dopou e estuprou a filha dela, de 10 anosFechar modal.1 de 4

    Maria José de Araújo Marinho tinha 65 anos

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    Andreia de Araújo Marinho tinha 40 anos

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    Andreia era esposa de Alex Brito Alves da Cruz, morto após o duplo feminicídio

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    Além de matar Andreia, ele dopou e estuprou a filha dela, de 10 anos

    Reprodução

    Em seguida, o feminicida dopou a enteada de 10 anos e a estuprou. A criança foi encontrada trancada em um quarto da casa onde a família morava e em estado de choque.