A Polícia Civil e a Brigada Militar de Canoas (RS) deflagraram, na manhã desta terça-feira (26/8), uma operação em busca de novas pistas sobre o paradeiro de Vítor Juan Santiago, de 18 anos, Carolina Oliveira de Lima, 19, e Pedro Henrique Di Benedetto Rodrigues, 23, (foto em destaque) — desaparecidos desde abril deste ano, quando saíram de um churrasco e nunca mais foram vistos.
O objetivo da terceira fase da operação, denominada “Amissus”, da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), é elucidar as circunstâncias do desaparecimento do trio, que sumiu em 6 de abril último.
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Conforme apontado pela delegada Graziela Zinelli, o desaparecimento teria ocorrido entre os bairros Guajuviras e Mato Grande, por volta de 22h.
Após o sumiço, foram iniciadas as medidas do protocolo de desaparecidos do Departamento de Homicídios, como tentativa de contato com familiares, amigos, os próprios desaparecidos, verificação de redes sociais, quebras de sigilo, investigação de rua, entre outras medidas sigilosas.
“A investigação teve início imediatamente após o registro dos desaparecimentos, os indivíduos deixaram uma residência localizada no bairro Guajuviras a bordo de um veículo”, explicou a delegada Graziela.
Segundo as investigações, há possibilidade de que os três tenham desaparecido quando estavam realizando uma entrega de drogas a partir de uma organização de tele-entrega coordenada por um preso.
A ação
Entre as ordens judiciais, estão dois mandados de prisão contra membros da organização criminosa que orquestrou a emboscada para atrair o trio e ocultar provas, inclusive dissimulando a localização do veículo utilizado pelos jovens.
Foram cumpridas 11 ordens judiciais em Canoas, sendo duas ordens de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão.
O Diretor do DHPP, Delegado Mario Souza, falou sobre a responsabilização dos envolvidos nos crimes: “Os executores, mandantes e principalmente os líderes que estiverem envolvidos nesse desaparecimento serão investigados e responsabilizados”.