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    Polícia investiga assassinatos após corpos serem encontrados em Paris

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    A Polícia Judiciária de Paris investiga o assassinato de quatro homens, cujos corpos foram encontrados no rio Sena, perto de Choisy-le-Roi, região metropolitana da capital francesa. Um jovem em situação de rua, apontado como principal suspeito, foi preso e indiciado pelos crimes nesse domingo (24/8), informaram jornais locais.

    Os corpos das vítimas foram encontrados na tarde de 13 de agosto, pelos bombeiros de Paris. Os agentes foram alertados por um passageiro de trem, que avistou um cadáver flutuando no Sena.

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    Segundo as investigações, as vítimas têm diferentes nacionalidades e idades variadas: um francês de 48 anos, morador de Créteil, cidade próxima de onde os corpos foram achados; um argelino de 21, residente de Choisy-le-Roi; e dois jovens em situação de rua, sendo um argelino de 21 anos e um tunisiano de 26.

    Uma das vítimas foi encontrada com a parte inferior do corpo “nua” e outra com as calças “abaixadas até os tornozelos”. Autópsias e exames complementares identificaram “lesões violentas, sugestivas de estrangulamento” em dois corpos, levando à abertura de investigações de homicídio pela Polícia Judiciária de Paris (PJ).

    Ligação entre vítimas e suspeito

    O principal suspeito é um jovem de 24 anos em situação de rua “descendente de norte-africanos e de nacionalidade indeterminada”, informou o Ministério Público. As investigações revelaram uma “ligação” entre o suspeito e “cada uma das vítimas em um momento relacionado aos seus desaparecimentos”.

    Após quatro dias sob custódia policial, ele foi apresentado a um juiz na manhã deste domingo “como parte de uma investigação judicial aberta por homicídio doloso contra as quatro vítimas”, informou o Ministério Público de Créteil em comunicado à imprensa.

    “Observações no local, o uso de videovigilância e o estudo dos registros telefônicos” levaram os investigadores ao suspeito, “que esteve presente próximo de onde os corpos foram encontrados”, explicou o MP.

    No dia 5 de agosto, ele já havia sido preso no local, portando documentos da segunda vítima. Procurado pela AFP na manhã deste domingo, o advogado do suspeito não quis se pronunciar.

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