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    PT escolhe quem vai coordenar ações do partido em 2026. Veja os nomes

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    O Partido dos Trabalhadores (PT) escolheu, neste sábado (23/8), sua nova Executiva Nacional, órgão responsável por coordenar a direção política e administrativa da sigla. As mudanças seguem o resultado do Processo de Eleições Diretas (PED) de 2025, no qual a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) conquistou a maioria dos votos.

    A expectativa é a de que a nova gestão reflita um PT mais próximo do centro, com foco em defender o Governo Lula e na busca pela maior moderação na comunicação do partido.

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    Os novos membros da Executiva Nacional são próximos ao atual presidente do partido, Edinho Silva, que chefiou a Comunicação Social (Secom) no mandato de Dilma Rousseff, e é ex-prefeito de Araraquara (SP).

    Confira os nomes:

    • Vice-presidente: Jilmar Tattoo (SP)
    • Vice-presidente: José Guimarães (CE)
    • Vice-presidente: Joaquim Soriano (SP)
    • Vice-presidente: Washington Quaquá (RJ)
    • Vice-presidente: Rubens Júnior (MA)
    • Secretária de Finanças e Planejamento: Gleide Andrade (MG)
    • Secretário Nacional de Comunicação: Eden Valadares (BA)
    • Secretaria Nacional de Relações Internacionais: Humberto Costa (PE)
    • Secretário Nacional de Organização: Laércio Ribeiro (SP)
    • Secretaria Nacional de Movimentos Populares e Política Setorial: Lucinha do MST (BA)
    • Secretaria Nacional de Mobilização: Luiz Felipe Hadesh (RJ)
    • Secretaria Nacional de Nucleação: Maria de Jesus Claudinha (PA)
    • Secretaria Nacional de Assuntos Institucionais: Romenio Pereira (MG)
    • Secretaria nacional de Formação Política: Tássia Rabelo (RJ)
    • Secretaria Nacional de Articulação de Políticas Públicas: Vitória Fortuna (CE)

    O Metrópoles conversou com petistas que destacam que a chegada de Edinho Silva à presidência do PT deixa o partido cada vez mais próximo do centro, com foco nas eleições gerais de 2026.

    A expectativa é de que uma das primeiras mudanças a serem sentidas dentro do PT seja na comunicação. Nos últimos meses, a sigla tem adotado um perfil mais combativo, o que deve mudar. A previsão é de que o PT continue reforçando o discurso sobre a soberania brasileira, mas tente se afastar do que considera “armadilhas” do bolsonarismo.