Cinco pessoas foram presas em um apartamento de luxo na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, onde funcionava uma suposta central de golpes digitais. No imóvel residencial, a polícia encontrou quatro notebooks, quatro aparelhos celulares e chips telefônicos que seriam usados nos crimes.
A especialidade do grupo, de acordo com a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentespm (DISE), era o “golpe do falso advogado”. Eles ligavam para as vítimas simulando um contato jurídico, com a finalidade de extorqui-las. As vítimas identificadas até o momento são da região metropolitana da capital.
Entre os presos, estão três homens, de 26, 31 e 32 anos, e duas mulheres, de 18 e 21 anos. Segundo as investigações, “a estrutura montada indicava divisão clara de tarefas, típica de organizações criminosas especializadas em estelionatos digitais”.
A investigação começou a partir de informações sobre movimentações suspeitas no edifício. A equipe conseguiu identificar o veículo usado pelo grupo, um Peugeot 208 e realizou a abordagem. Na sequência, foram até o apartamento, na Rua Luís Antônio de Andrade Vieira, no bairro do Boqueirão.