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Relatório aponta falha em helicóptero atingido por avião; 67 morreram

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Relatório aponta falha em helicóptero atingido por avião; 67 morreram

O Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) dos Estados Unidos apresentou conclusões preliminares sobre a colisão entre um helicóptero militar e um avião comercial em Washington D.C. O relatório aponta falhas nos instrumentos de altitude do helicóptero. A tragédia deixou 67 mortos e levantou preocupações sobre a segurança da aviação nos EUA. O acidente aconteceu em 29 de janeiro.

Os dados foram apresentados em três dias de audiências organizadas pelo Conselho Nacional de Segurança no Transporte, de quarta (30/7) até essa sexta (1º/8).

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Tragédia aérea nos Estados Unidos

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Equipes de resgate no rio Potomac, em Washington, após colisão entre avião e helicóptero

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Aeronave envolvida em acidente aéreo nos Estados Unidos

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Tragédia aérea nos Estados Unidos

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Tragédia aérea nos Estados Unidos

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O avião tinha 60 passageiros e quatro tripulantes e caiu após colidir com o helicóptero em que estavam três soldados, perto do Aeroporto Nacional Reagan. O helicóptero era um Sikorsky H-60 Black Hawk pertencente ao Exército, que se envolveu no acidente com o jato comercial da Bombardier CRJ-700.

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Jennifer Homendy, presidente do NTSB, informou que os dados analisados mostram discrepâncias de dezenas de metros entre as altitudes indicadas por instrumentos do helicóptero momentos antes da colisão. O piloto reportou que a aeronave estava a 91 metros de altura, enquanto o mostrador indicava 121 m. A análise posterior apontou que, no momento do impacto, o helicóptero estava a 84 metros.

Homendy afirmou que a origem da divergência ainda é desconhecida e que outros três helicópteros do mesmo modelo foram inspecionados e apresentaram discrepâncias similares nos altímetros.

De acordo com a investigadora Marie Moler, as diferenças chegavam a até 40 metros. Em testes em solo, as medições estavam dentro dos limites aceitáveis, mas, durante o voo, com os rotores em funcionamento, os altímetros registravam alturas menores do que as reais.

“Uma diferença de cem pés [cerca de 30 metros] é significativa. Estou preocupada. Existe a possibilidade de que a tripulação estivesse vendo algo muito diferente da altitude real. Vamos continuar investigando”, explicou Moler.

Segundo o governo dos EUA, o acidente foi a pior colisão aérea que ocorreu na capital americana desde 13 de janeiro de 1982, quando um avião da Air Florida bateu em uma ponte sobre o Potomac e caiu, matando 78 pessoas — 74 estavam na aeronave, e as outras quatro, em automóveis que atravessavam a estrutura.

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