A madrasta investigada pela Polícia Civil do estado de Minas Gerais (PCMG) por ameaçar jogar a enteada — uma menina de apenas sete anos — pela janela é Graziele Silva Bertelli (foto em destaque), de 28 anos.
A coluna apurou que a mulher é nutricionista, formada pela Universidade do Vale do Sapucaí (Univás).
Leia também
-
“Toques indevidos”: professor é suspeito de abusos contra 22 alunas
-
PF indicia 39 integrantes do PCC no maior assalto aéreo do Brasil
-
Vídeo: turistas alemães são deixados pelados no meio da rua após roubo
-
PF desarticula grupo que vendia dados sigilosos de segurados do INSS
Segundo a mãe da criança, Graziele é a atual companheira do pai de sua filha e teria enviado as gravações com ameaças em março deste ano.
Apesar de ter registrado boletim de ocorrência à época, os áudios foram expostos recentemente pela mãe da menina. A intimidação gerou revolta e provocou mobilização nas redes sociais.
As ameaças
Nas gravações, a mulher diz que a criança é chata e insuportável. “Eu tenho vontade sabe de quê? De jogar ela pela janela”, ameaça.
O áudio segue com mais ameaças: “Cuidado, tá? Senão sai na Tribuna [jornal local do município]: ‘a garotinha caiu da janela’”, diz, enquanto gargalha.
A mulher declara, ainda, que vai chorar no velório da criança. “Depois eu vou virar para você e falar assim, ó: ‘Eu que matei, matei sua filhinha, seu tesouro’”.
Ela chama a criança de “feia, nojenta e mimada”. “Eu vou mandar esse áudio em visualização única, sabe por quê? Porque vamos ver quem é a louca”, finaliza.
Ouça:
À coluna, a PCMG informou que apura o caso e que o procedimento está em andamento, com a realização de oitivas, análises técnicas do material de áudio e de outros elementos de prova.
“A PCMG aguarda o envio dos autos do inquérito, atualmente sob responsabilidade do Poder Judiciário, para que seja possível concluir o procedimento investigativo e determinar a responsabilidade penal cabível”, informou, por meio de nota.
As investigações seguem em andamento, e mais detalhes serão divulgados somente após a conclusão do inquérito.
O espaço segue aberto para manifestações da defesa de Graziele Bertelli.