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    Servidor alvo de Trump só fez viagem internacional oficial para Cuba

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    Alvo da nova leva de revogação de vistos do governo Trump, o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, fez apenas uma viagem internacional oficial ao longo dos últimos 10 anos.

    Segundo dados do Portal da Transparência, a única viagem ao exterior de Mozart nesse período foi para Havana, capital de Cuba, entre 26 e 30 de janeiro de 2014, pouco tempo após o lançamento do programa Mais Médicos.

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    Donald Trump, presidente dos EUA

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    Mozart Julio Tabosa Sales, secretário do Ministério da Saúde

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    Imagem mostra viagem de Mozart Julio Tabosa Sales, secretário do Ministério da Saúde, para Cuba

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    A viagem teve custo total de R$ 12,6 mil, na época — o equivalente a cerca de R$ 27 mil em valores corrigidos. Todas as demais viagens de Mozart, incluindo as 31 realizadas no terceiro mandato de Lula, foram dentro do Brasil.

    Novas sanções

    Nesta quarta-feira (13/8), o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou a revogação de vistos de funcionários públicos do governo do Brasil ligados ao programa Mais Médicos.

    Além de Mozart, foi sancionado Alberto Kleiman, coordenador-geral da COP30, a conferência do clima da ONU. Ambos integravam o Ministério da Saúde quando o programa foi implementado no país.

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    Ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) também foram atingidos pela sanção, que os impede de entrar nos Estados Unidos.

    Mais cedo, o Departamento de Estado americano já havia anunciado a revogação dos vistos de autoridades de Cuba e de países da África e de Granada.

    Como noticiou a coluna, a medida foi um “acerto de contas” pessoal de Rubio. O secretário de Estado do governo Trump é filho de imigrantes cubanos e sempre se posicionou contra o regime ditatorial de Cuba.