O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), comparou, nesta segunda-feira (25/8), uma eventual sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o governo de Juscelino Kubitschek, ocorrido entre 1956 e 1961, e cujo lema foi “50 anos em 5”.
Tarcísio participou, ao lado do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), do painel de abertura do Seminário Brasil Hoje, do grupo empresarial Esfera. O encontro foi mediado pelo presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira.
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O governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes participam de evento do Esfera, em SP
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Tarcísio de Freitas em evento empresarial em SP
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O governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes participam de evento do Esfera, em SP
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O governador Tarcísio de Freitas durante evento organizado pelo Esfera em SP
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O governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes participam de evento do Esfera, em SP
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O governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes participam de evento do Esfera, em SP
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O governador Tarcísio de Freitas deixa evento organizado pelo Esfera em SP
Questionado pelo senador sobre qual seria o “lema para o futuro governo de centro-direita no Brasil”, o governador afirmou que isso é uma tarefa de marqueteiros, mas fez uma comparação com a sucessão de Getúlio Vargas, após voltar ao poder em 1950 enfrentou uma forte oposição e acabou se suicidando.
“Aquele líder carismático e popular já não estava mais lá e o Brasil imerso na confusão. Eis que vem Juscelino Kubitschek, com um lema ousado: 50 anos em 5. Esse cara impulsiona a indústria, interioriza o Brasil e constrói Brasília em três anos. Um líder disruptivo, pensou o futuro e implantou bases para a gente dar um salto subsequente. Então, não sei qual vai ser o lema do novo governo. Eu sei que a gente precisa fazer pelo menos quarenta anos em quatro. Isso está muito claro”, afirmou Tarcísio sob aplausos plateia.
União da direita
Durante o painel, os palestrantes pregaram a união dos partido de direita na disputa pela Presidência da República. Nunes chamou Tarcísio de “gênio” e “maior referência” na política brasileira atualmente. A fala também recebeu aplausos do público.
A união dos partidos do campo em torno da candidatura de Nunes à prefeitura de São Paulo em 2024 foi citada como um exemplo para 2026.
Durante o painel, governador e prefeito pregaram ajuste fiscal e uma reforma orçamentária, além de mencionar a segurança pública como um dos principais desafios do país. Eles também fizeram críticas à condução do governo Lula em relação à crise do tarifaço dos EUA aos produtos brasileiros.
Ciro Nogueira disse que considera o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, tido como um dos principais conselheiros de Lula na diplomacia, como uma pessoa “das cavernas”.
Embora publicamente continue dizendo que pretende ser candidato à reeleição ao Governo de São Paulo, Tarcísio é apontada pelos principais partidos de direita como o nome mais competitivo para enfrentar Lula em 2026.
Caso isso se confirme, Ricardo Nunes é tido por aliados como um dos favoritos a ser o candidato do grupo para o governo paulista.
No painel, Nunes e Tarcísio não falaram da situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em prisão domiciliar e prestes a ser julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) no processo da trama golpista. O apoio de Bolsonaro a Tarcísio é considerado essencial para a viabilidade da candidatura do governador ao Palácio do Planalto.