Um homem de 67 anos, condenado a 33 anos, quatro meses e 22 dias de reclusão pelo crime de estupro de vulnerável, foi preso pela Polícia Civil do estado do Mato Grosso (PCMT) nessa segunda-feira (5/8).
As vítimas eram sobrinhas da esposa do condenado, um menino de cinco anos e uma menina de sete anos, que sofreram abusos por cerca de três anos. Ele se aproveitava de momentos de distração na casa da bisavó das crianças para cometer os crimes.
Leia também
-
INSS: PF desmonta esquema de atestados falsos para obtenção de auxílio
-
É Tetra: PF lança ofensiva contra facções que atuam em cinco estados
-
Influencer suspeita de fraude em bets cria “lista da morte” e é presa
-
Ameaças, fraudes e bets: a extensa ficha da influencer do “Death Note”
Os abusos ocorreram de 2013 a 2016, porém, só foram denunciados em 2022. A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Jaciara, realizou uma investigação sobre o caso e indiciou o suspeito por estupro de vulnerável em março de 2024.
Na última sexta-feira (1º.8), ele foi julgado e condenado por estupro de vulnerável.
Após a condenação, a Polícia Civil realizou buscas no município e localizou o condenado em uma residência em Jaciara. No local, foi identificado um veículo de frete com número de telefone vinculado ao cadastro do procurado, o que levou à confirmação de sua presença.
Durante a abordagem, o homem confirmou sua identidade e foi imediatamente informado sobre o mandado de prisão em seu desfavor.
Sem oferecer resistência, ele foi detido e encaminhado à unidade policial, onde foi apresentado à autoridade policial e permanece à disposição da Justiça.
“Com essa prisão, a Polícia Civil reforça seu compromisso com a responsabilização de criminosos e a proteção dos direitos das vítimas, garantindo que condenados pela Justiça não permaneçam impunes”, disse o delegado de Jaciara, José Ramon Leite.
A divulgação do caso causou comoção na cidade e novas denúncias contra o suspeito chegaram à Delegacia de Jaciara.
“Então serão abertas investigações complementares para apurar também essas denúncias”, afirmou José Ramon.