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Trama golpista: entenda o julgamento de Bolsonaro e aliados no STF

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Trama golpista: entenda o julgamento de Bolsonaro e aliados no STF

Com o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus marcado pelo presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, espera-se um debate acalorado e a adoção do rito previsto para ações penais em julgamentos presenciais. Todos serão julgados por suspeita de envolvimento em uma trama golpista.

Zanin reservou os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro de 2025, das 9h às 12h, em sessões extraordinárias, para o julgamento. Também está prevista uma sessão extraordinária no dia 12, das 14h às 19h, além de sessões ordinárias nos dias 2 e 9, no mesmo horário vespertino.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro

Rafaela Felicciano/Metrópoles2 de 8

Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar por ordem de Moraes

Reprodução/YouTube do Metrópoles3 de 8

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto4 de 8

Ex-presidente Jair Bolsonaro

Hugo Barreto/Metrópoles
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Hugo Barreto/Metrópoles
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Ex-presidente Jair Bolsonaro

Hugo Barreto/Metrópoles
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BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

O julgamento terá início com a leitura do relatório pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, apresentando o histórico da ação penal. Em seguida, falará o procurador-geral da República, Paulo Gonet, autor da denúncia contra os réus.

Depois, as defesas apresentarão as sustentações orais pelo prazo de uma hora. Concluída essa etapa, Moraes retomará a palavra para proferir o voto, pela condenação ou absolvição. Na sequência, os demais ministros votarão, seguindo a ordem de antiguidade na Corte, e o julgamento será encerrado pelo presidente da Turma, Cristiano Zanin.

As sessões ocorrerão no plenário da Primeira Turma do STF. A decisão da Corte é tomada por maioria. Caso haja condenação de Bolsonaro e dos demais réus, ela será anunciada na proclamação do resultado.

Sem presença

Bolsonaro e os demais réus não são obrigados a comparecer pessoalmente ao Supremo durante o julgamento. Segundo o Regimento Interno da Corte, é permitido que a defesa seja conduzida integralmente por advogados constituídos ou defensores públicos, assegurando a representação técnica mesmo na ausência física dos acusados.

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A presença física dos acusados é exigida apenas em atos processuais específicos da fase de instrução, como interrogatórios ou acareações — etapas que já foram realizadas antes da sessão de julgamento em plenário, em situações que ocorreram com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, por exemplo.

O julgamento será presencial. Além do núcleo central, que envolve o ex-presidente, outros três grupos também respondem criminalmente por participação na tentativa de golpe, mas ainda sem data definida para análise pelos ministros da Primeira Turma. Os três núcleos permanecem na fase anterior ao julgamento, sem que tenha sido aberto o prazo para apresentação das alegações finais.

Confira os réus do núcleo crucial

As defesas dos réus do chamado núcleo crucial da trama golpista denunciada pela PGR ao STF apresentaram, nessa quarta-feira (13/8), as alegações finais. A linha comum seguida pelos advogados dos oito réus foi frisar a falta de provas da acusação para ligar os respectivos clientes à participação no planejamento de um possível golpe de Estado.

Trata-se da última fase antes do julgamento. Agora, quando Zanin pautar, o processo vai para a análise da Primeira Turma, composta por Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Flávio Dino. Eles podem decidir se os oito acusados pela PGR serão condenados ou absolvidos. É possível, ainda, que algum ministro peça vista, o que representaria mais tempo para análise, com prazo de retorno para julgamento em 90 dias.

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