O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que é uma “conquista histórica” o apoio e os esforços dos países europeus para acabar com a guerra com a Rússia. A declaração foi feita nesta terça-feira (19/8) na rede social X, na qual Zelesnky agradeceu Noruega, Nova Zelândia, Austrália e Bulgária por sinalizaram suporte de segurança à Ucrânia, apesar de os líderes destas nações não estarem presentes na cúpula de Trump.
No post, Zelensky diz que conversou com o premiê da Noruega, Jonas Gahr, sobre garantias de segurança. Mesmo sem a possibilidade de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a Ucrânia recebe subsídios para comprar armas dos EUA.
“Jonas observou que esta é realmente uma conquista histórica — a Europa nunca esteve tão unida em torno da Ucrânia. Estamos confiantes de que a paz pode ser confiável e duradoura, e as garantias de segurança são a chave para isso”, escreveu.
Segundo o porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em julho deste ano, 139 civis foram mortos e outros 791 ficaram feridos nos ataques com mísseis e drones lançados pela Rússia no território ucraniano.
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Próximo a um desfecho da guerra, além da condição da Ucrânia não integrar a Otan, Trump afirmou que a Ucrânia precisaria fazer uma “troca de terras”, acordo para ceder territórios dominados pela Rússia, e pediu para que Zelensky fosse flexível.
“Os ucranianos defenderam a independência, a Ucrânia uniu muitas nações e, ao garantir fortes garantias de segurança, certamente garantirá o futuro do nosso povo. Estamos agora trabalhando ativamente em todos os níveis nos detalhes, em como será a arquitetura das garantias, com todos os membros da Coalizão dos Dispostos e, muito concretamente, com os Estados Unidos”, destacou Zelensky.
Apoio de outros países
Outros países reforçaram apoio à Ucrânia após a cúpula de Trump. A garantia de seguranças foi arquitetada por países que são membros da Coalizão dos Dispostos, acordo no qual Zelesnky ratificou que os EUA está muito “concretizado” com o apoio.
“A Austrália continua a apoiar a Ucrânia. Esta noite, participei de mais uma reunião da Coalizaõdos Dispostos. os líderes democráticos. A Austrália saúda os esforços contínuos para alcançar uma paz justa e duradoura, incluindo as discussões de ontem em Washington”, disse.
A Nova Zelândia sinalizou que quer uma paz “justa e duradoura, assim como a Dinamarca, onde o primeiro ministro do país ligou para apoiar Zelensky.