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    A condição da cúpula do PP para botar a digital na anistia

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    A cúpula do PP avisou ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que só chancelará um deputado do partido como relator do projeto da anistia ao 8 de Janeiro com uma condição.

    Segundo apurou a coluna, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), só topa indicar um aliado para relatar a proposta se a anistia votada inclua o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    5 imagensDeputado Tião MedeirosO presidente nacional do PP, Ciro NogueiraO deputado Lafayette AndradaO presidente da Câmara, Hugo MottaFechar modal.1 de 5

    O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado pelo STF a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado

    HUGO BARRETO/METRÓPOLES
    @hugobarretophoto2 de 5

    Deputado Tião Medeiros

    Vinicius Loures/Câmara dos Deputados3 de 5

    O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira

    KEBEC NOGUEIRA/ METRÓPOLES @kebecfotografo4 de 5

    O deputado Lafayette Andrada

    Marina Ramos / Câmara dos Deputados5 de 5

    O presidente da Câmara, Hugo Motta

    Breno Esaki/Metrópoles

    Na direção do PP, há um temor de que bolsonaristas mais radicais culpem o partido e, especialmente, Ciro Nogueira (PI), caso uma anistia “light” seja aprovada pelo Congresso Nacional.

    O receio no PP é de que bolsonaristas invistam no discurso de que a sigla dificultou a anistia para fortalecer a candidatura do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) à Presidência.

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    A disputa pela relatoria da anistia

    Como noticiou a coluna, ao menos dois deputados disputam, nos bastidores, a relatoria do projeto da anistia, embora Hugo Motta não tenha sinalizado uma data para votar o tema na Câmara.

    A função de relator da proposta é disputada pelos deputados Tião Medeiros (PP-PR), que conta com o apoio de caciques do PP, e Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), do mesmo partido de Motta.