MAIS

    A indireta de Malafaia a Eduardo Bolsonaro na Paulista

    Por

    O pastor Silas Malafaia enviou um recado calculado ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está autoexilado nos Estados Unidos, durante discurso no ato do domingo (7/9) na Avenida Paulista.

    Em sua longa fala na manifestação do Dia da Independência, Malafaia afirmou que ninguém deve se colocar como candidato no lugar de Jair Bolsonaro, mesmo com o ex-presidente inelegível até 2030.

    5 imagensMichelle Bolsonaro e Silas Malafaia em manifestação na Avenida PaulistaSilas Malafaia canta o hino nacional na Avenida PaulistaSilas Malafaia canta o hino nacional na Avenida PaulistaSilas Malafaia canta o hino nacional na Avenida PaulistaFechar modal.1 de 5

    Pastor Silas Malafaia em ato na Avenida Paulista

    Danilo M. Yoshioka2 de 5

    Michelle Bolsonaro e Silas Malafaia em manifestação na Avenida Paulista

    Valentina Moreira/Metrópoles3 de 5

    Silas Malafaia canta o hino nacional na Avenida Paulista

    Danilo M. Yoshioka/Metrópoles4 de 5

    Silas Malafaia canta o hino nacional na Avenida Paulista

    Danilo M. Yoshioka/Metrópoles5 de 5

    Silas Malafaia canta o hino nacional na Avenida Paulista

    Danilo M. Yoshioka/Metrópoles

    Segundo aliados, tratou-se de um “jogo combinado” após Eduardo declarar, em entrevista ao Metrópoles, que pretende ser o candidato da direita, caso a inelegibilidade do pai seja confirmada em 2026.

    No discurso, Malafaia, responsável por organizar o ato na Avenida Paulista, também excluiu Eduardo da lista de “interlocutores” de Bolsonaro encarregados de transmitir as mensagens do ex-presidente.

    O religioso mencionou como interlocutores apenas a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e dois outros filhos do ex-presidente: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ).

    Leia também

    Pelo discurso, Malafaia deu a entender que a estratégia para o sucessor de Bolsonaro deverá repetir a adotada por Lula em 2018, quando, mesmo preso, o petista lançou-se candidato à Presidência.

    Naquele ano, Lula escolheu Fernando Haddad como vice e, ao ter a candidatura barrada pelo TSE, colocou o ex-prefeito de São Paulo em seu lugar. Haddad acabou derrotado no 2º turno pelo próprio Jair Bolsonaro.