Portal Estado do Acre Notícias

Ataques a ônibus acabam, mas polícia ainda apura “todas as hipóteses”

ataques-a-onibus-acabam,-mas-policia-ainda-apura-“todas-as-hipoteses”

Ataques a ônibus acabam, mas polícia ainda apura “todas as hipóteses”

Após dois meses e meio, a onda de ataques a ônibus na capital paulista, com mais de 600 casos registrados, chegou ao fim, de acordo com a Prefeitura de São Paulo – a Polícia Civil, no entanto, ainda não esclareceu o caso, e diz não descartar nenhuma hipótese. Segundo a SPTrans, o número de ocorrências de depredação ou dano ao transporte público “entrou no quadro regular”.

Atualmente, a média diária de casos é de 3,6, mesmo patamar do período anterior aos ataques iniciados em 12 de junho. “Em julho, por exemplo, no auge das depredações, a média diária chegou a 12,9 casos”, afirmou a SPTrans.

14 imagensFechar modal.1 de 14

Homem ataca para-brisa de ônibus com pedaço de concreto em SP

Reprodução2 de 14

Ataque contra ônibus na Avenida Deputado Cantídio Sampaio

3 de 14

Homem que atirou pedras foi preso

4 de 14

Momento em que mulher é atingida

Diário do Transporte/Reprodução5 de 14

A passageira foi socorrida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Santa Catarina

Diário do Transporte/Reprodução6 de 14

Agressor tacou pedra no ônibus

Diário do Transporte/Reprodução7 de 14

O indivíduo tentou acertar o motorista de um ônibus estacionado, mas a pedra parou em uma barra de proteção

TV Globo/Reprodução8 de 14

São Paulo está enfrentando uma onda de ataques a ônibus nas últimas semanas

Diário do Transporte/Reprodução9 de 14

Cerca de 135 ônibus foram depredados, em menos de 10 dias, na Grande São Paulo

Diário do Transporte/Reprodução10 de 14

Um homem de 27 anos foi preso após depredar três ônibus e pontos de ônibus em São Bernardo do Campo

Diário do Transporte/Reprodução11 de 14

Edson Campolongo

Reprodução/Instagram12 de 14

Quem é o servidor público responsável por 17 ataques a ônibus em SP

Reprodução13 de 14

Objetos apreendidos com suspeito de ataques a ônibus em SP

Divulgação/Polícia Civil14 de 14

Câmeras flagraram vandalismo

Divulgação/Polícia Civil

A pasta atribui o “fim” da onda de ataques à presença de agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) nos ônibus. No fim de julho, a Prefeitura de São Paulo colocou 200 guardas para atuar dentro dos coletivos em locais com registros de vandalismo.

“A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans reiteram o repúdio aos atos de vandalismo e seguem fornecendo todas as informações necessárias para auxiliar nas investigações das autoridades policiais”, disse a SPTrans.

Leia também

Ataques sem solução

Apesar dos mais de mil ataques registrados em toda a região metropolitana do estado, a Polícia Civil ainda não conseguiu esclarecer a causa nem identificar todos os envolvidos na onda de ataques a ônibus. Oficialmente, a corporação diz que “nenhuma linha de investigação é descartada”.

A prisão de mais destaque no curso das investigações foi a do servidor público Edson Aparecido Campolongo, apontado como autor de 17 ataques. O irmão dele, Sergio Aparecido Campolongo, participou de ao menos dois ataques e também foi preso.

Investigação

Em nota, a SSP afirmou que “as forças de segurança seguem empenhadas na identificação e prisão dos responsáveis por ataques a ônibus”. Os crimes estão sob apuração do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). A Polícia Militar mantém a Operação Impacto, que reforça o policiamento e segurança no transporte público.

“As investigações correm sob sigilo, e mais detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial”, disse a pasta.

 

Sair da versão mobile