A Polícia Civil de São Paulo investiga três mortes com características semelhantes registradas em motéis do distrito de Jundiapeba, em Mogi das Cruzes (SP). Os dois casos ocorreram em um intervalo de apenas uma semana e chamam atenção pela coincidência macabra, as vítimas foram encontradas mortas dentro de banheiras, após funcionários dos estabelecimentos não conseguirem contato com os quartos.
O primeiro caso ocorreu em 13 de setembro. O policial militar Eduardo Silvestre, 47 anos, e Luana Ferreira Barbosa, 33, foram encontrados sem vida dentro da banheira do quarto que haviam alugado na noite anterior.
Leia também
-
Corpos na banheira: mortes em motéis de São Paulo intrigam a polícia
-
Preso por querer “explodir” Brasília foi vigiado por polícia irlandesa
-
Polícia prende homem que planejou atentado no DF e convocou “guerra”
-
Quem é o homem que ameaçou explodir Brasília com “ogiva” e foi preso
Segundo o boletim de ocorrência, a água apresentava coloração avermelhada, mas os corpos não tinham sinais visíveis de lesões. O caso foi registrado como morte súbita, e exames necroscópicos e toxicológicos devem apontar a causa.
Na manhã desse sábado (20/9), outro episódio reforçou o mistério. Roberto Alves dos Santos Junior, 44 anos, foi achado morto, também em uma banheira, em um motel do mesmo distrito.
Ele havia dado entrada no quarto acompanhado de um casal. Cerca de uma hora depois, os dois deixaram o local sem pagar e aproveitaram a saída de outro veículo para fugir, segundo imagens de câmeras de segurança.
Quando funcionários foram verificar o quarto, encontraram Roberto já sem vida. O Samu confirmou o óbito e informou que a morte foi causada por parada cardiorrespiratória.
Nos dois casos, os corpos foram encontrados sem sinais aparentes de violência. A Polícia Civil investiga as circunstâncias e aguarda os resultados dos laudos do Instituto Médico Legal (IML) para esclarecer as causas.