O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisou remover oito lesões na pele neste domingo (14/9) após passar por tratamento no hospital DF Star, em Brasília (DF). Segundo o boletim médico, os resíduos serão analisados em laboratório e terão seus resultados divulgados nos próximos dias.
Bolsonaro chegou ao hospital perto das 8h. Foi submetido a exames e à intervenção para remoção das lesões, localizadas no tronco e no membro superior direto. O procedimento foi realizado com com anestesia local e sedação. Ele deixou o hospital por volta das 14h e voltou para a prisão domiciliar.
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“O procedimento cirúrgico foi realizado sob anestesia local e sedação, e transcorreu sem intercorrências. Foi realizada a exerése marginal de oito lesões de pele, localizadas no tronco e no membro superior direito”, diz o comunicado.
Foi a primeira vez que Bolsonaro deixou a prisão domiciliar desde que foi condenado por tentativa de golpe de Estado pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A saída para tratar do quadro de saúde foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes.
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Bolsonaro na saída do hospital DF Star no domingo (14/9)
HUGO BARRETO/METRÓPOLES
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A equipe médica também diagnosticou Bolsonaro com anemia e os exames de imagem indicam imagem residual da pneumonia recente que o ex-presidente teve, fruto de uma broncoaspiração- a ida de líquidos par ao pulmão. Bolsonaro recebeu alta e deverá seguir o tratamento de refluxo e hipertensão em casa.
Comboio acompanha Bolsonaro ao hospital
Bolsonaro deixou a sua casa no Jardim Botânico acompanhado por dois de seus filhos: os vereadores do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), e de Balneário Camboriu, Jair Renan Bolsonaro (PL). Eles foram escoltados por sete carros e seis motos. Segundo Carlos Bolsonaro, alguns agentes estavam armados, carregando fuzis.
Ao chegar ao hospital pela manhã, Bolsonaro foi escoltado pela porta da frente, e apoiadores que se concentravam em frente ao hospital puderam fazer fotos e vídeos do político. O ex-presidente não esboçou reação enquanto recebia cumprimentos dos manifestantes. Policiais ficaram na porta do hospital.
Ao sair, o chefe da equipe médica do ex-presidente, o cirurgião Cláudio Birolin, disse que Bolsonaro estava “se alimentando mal” e está com a saúde “fragilizada”, enquanto Bolsonaro observava apoiadores, que gritaram o nome dele e cantaram o hino nacional. Depois, seguiu para a sua casa.