Lideranças bolsonaristas preparam uma “resposta” ao PT após o partido do presidente Lula puxar para si o discurso “anticorrupção” com a vitória na PEC da Blindagem e com a operação Carbono Oculto, que atingiu o PCC.
Segundo caciques da oposição, a ideia é utilizar o projeto de lei que classificar organizações criminosas, como o PCC e o Comando Vermelho, como “terroristas”, para pressionar os petistas na pauta da segurança.
Megaoperação cumpre mandados contra esquema em postos de combustíveis e fintechs controlados pelo PCC
Divulgação/Receita Federal
Operação carbono oculto
Megaoperação cumpre mandados contra esquema em postos de combustíveis e fintechs controlados pelo PCC
Divulgação/Receita Federal
A estratégia é aproveitar que o PT deverá votar contra a proposta para inverter a situação. Com isso, seria possível vender ao eleitorado que, no fundo, o partido de Lula não trabalha tão fortemente contra o crime organizado.
Como mostrou o Metrópoles, na coluna de Paulo Cappelli, a ideia original era ter o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que possui boa entrada nas redes sociais, como relator do projeto.
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Entretanto, em entrevista, Nikolas revelou que irá ceder a relatoria para o atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), que voltaria à Câmara exclusivamente para cuidar da proposta.
Em dezembro de 2024, Derrite utilizou essa estratégia para cuidar de um projeto com alterações no Código de Processo Penal na Casa Legislativa, que endurecia as regras contra integrantes de organizações
