Condenado a 27 anos e três meses de prisão pela trama golpista, o ex-presidente Jair Bolsonaro terá, muito em breve, de escolher se vai trair o Centrão ou o filho Eduardo na articulação relacionada à anistia.
De um lado, Eduardo capitaneia um movimento em defesa de uma anistia “ampla, geral e irrestrita” a todos os envolvidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro, incluindo, obviamente, seu próprio pai.
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Bolsonaro na saída do hospital DF Star no domingo (14/9)
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Presidente da Câmara, Hugo Motta, durante votação da urgência do projeto da anistia
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Deputado federal Eduardo Bolsonaro
Vinicius Schmidt/Metropoles
Já o Centrão, capitaneado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), articula um acordo com o STF para aprovar apenas uma redução de penas de Bolsonaro e dos outros condenados.
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Um dos principais afetados, Bolsonaro terá de escolher se permanece calado, o que seria interpretado como um aval ao Centrão, ou se vem a público rejeitar a redução de penas e dizer que só aceita uma anistia ampla.