MAIS

    Brasil x Chile: Ancelotti comenta tática ofensiva e ausência de Neymar

    Por

    Técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti concedeu entrevista coletiva, nesta quarta-feira (3/9), antes do jogo entre Brasil x Chile, que acontece nesta quinta-feira (4/9), às 21h30, no Maracanã. A partida é o penúltimo confronto válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

    O duelo contra o Chile é apresentado pelo Metrópoles Sports. Os torcedores poderão garantir suas entradas para a partida por meio do site da Bilheteria Digital. Clique aqui e garanta o seu. Os interessados também deverão cadastrar a biometria facial para conseguir realizar a compra. Cadastre sua biometria aqui.

    Compre seu ingresso!

    Confira um trecho da coletiva:

     

    Entre os principais tópicos abordados por Ancelotti durante a coletiva, o técnico italiano confirmou a ideia de utilizar quatro atacantes durante o jogo contra o Chile.

    Além disso, o comandante da Seleção também falou sobre a opção de deixar Neymar fora da convocação e reforçou a importância de ter jogadores focados e emocionados com a oportunidade de jogar pelo Brasil.

    Confira as principais falas de Ancelotti na coletiva:

    Neymar fica de fora “por opção técnica mesmo”

    “Normal. Nada (o que achou das declarações de Neymar)… eu creio que é a verdade. É uma decisão técnica que se baseia em muitas coisas. Porque é uma decisão técnica. Do que o jogador está fazendo, o que tem feito. E também o problema que ele teve. Quando eu falo do critério físico, é um critério que toda a comissão acha muito importante”, declarou Ancelotti.

    “Ninguém pode discutir o Neymar a nível técnico. O que estamos olhando e avaliando é sua condição física, mas não só dele, de todos os jogadores que estão aqui. Porque a verdade é que essa seleção tem muita concorrência. Muitíssima. Acreditamos que temos 70 jogadores que podem estar na Copa do Mundo”, completou o treinador.

    Primeira vez no Maracanã

    “Para mim é uma nova experiência muito bonita a primeira vez no Maracanã, no templo do futebol mundial. Uma nova experiência que sempre terei nas minhas recordações. O jogo… eu espero o máximo, que a equipe jogue bem, que tome confiança, que tem uma boa atitude, intensidade no jogo. É o caminho que queremos correr até o Mundial.”

    “A primeira memória que tenho do Maracanã não é boa. Eu lembro de quando me falaram da partida final de 1950. Mas o Maracanã sempre foi o estádio mais importante do futebol mundial.”

    Estêvão e perda do camisa 10

    “Sim. Creio que o futebol moderno perdeu um pouco esse tipo de jogador, que joga por dentro, como meia. O futebol está com mais extremos, fortes, rápidos, esse tipo de jogador. O Estêvao tem muita qualidade e pode jogar também por dentro. Como estamos vendo nos treinos. Raphinha, Vinicius, Martinelli, também jogam muito bem por dentro. É o que pede o futebol moderno.”

    Leia também

    João Pedro: centroavante ou meia-atacante?

    “(João Pedro) joga de centroavante. No último jogo do Chelsea, jogou como número 10. Essas coisas são boas para ele, que pode jogar como 10 ou centroavante. No jogo de amanhã joga como centroavante. Atrás dele, vamos ver. Temos que pensar que vou ter. Pode ser Raphinha também.”

    Ambiente na Seleção

    “O ambiente da equipe nacional é um ambiente diferente do clube. Eles falam todos o mesmo idioma, a mesma cultura. É muito mais fácil criar um bom ambiente em uma seleção. Nessa convocação temos jogadores novos, estou contente com eles. Trabalham bem, é um ambiente positivo. A ideia é ter esse ambiente na Copa do
    Mundo.”

    Emoção de jogadores ao jogar pelo Brasil

    “Para mim é um impacto muito, muito positivo. Quando um jogador se emociona, significa que a camisa da Seleção é muito importante, como tem que ser. Um jogador que é chamado para a equipe nacional tem que ter emoção. Tem que estar feliz. Eu gosto muito da reação de emoção de um jogador convocado.”