O universo do k-pop tomou conta de Brasília neste fim de semana com a primeira edição do K-Battle Ground, realizado nos dias 20 e 21 de setembro no Backstage Dance Center. Idealizado pelos jovens dançarinos Rafaella Migliari, de 18 anos, e Matheo Samuel, de 17, o evento ofereceu dança, gastronomia, produtos temáticos e muita interação para os fãs da cultura sul-coreana.
Para Rafaella, que sonhou e planejou cada detalhe do festival, a realização do evento foi mais do que uma conquista: “Esse evento começou porque a gente queria criar algo amistoso, leve, onde as pessoas pudessem se encontrar, interagir e se divertir de verdade. Ver todo mundo feliz, dando as mãos na hora dos resultados, foi incrível. Isso era exatamente o que eu mais queria”, contou a jovem idealizadora.
O ponto alto do K-Battle Ground foi a competição de dança, que incluiu categorias solo e em grupo, e trouxe um público diversificado, desde iniciantes até profissionais. Os jurados avaliaram técnica, performance e interpretação, premiando os melhores com troféus, medalhas, valores em dinheiro e kits especiais, como vouchers em restaurantes da cidade e produtos de skincare.
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Ana Beatriz Bispo, de 21 anos, uma das vencedoras na categoria solo amador, destacou a importância emocional da experiência: “Eu estava muito nervosa, nunca tinha competido solo antes. Saí da apresentação conversando com minhas amigas e senti que, independe do resultado, já tinha alcançado algo enorme. A dança sempre foi uma parte essencial da minha vida e isso me dá motivação para continuar”, disse, com os olhos marejados.
Vencedor da categoria solo profissional, Iago Azevedo, de 27 anos, ressaltou a perseverança como ingrediente principal para qualquer dançarino: “Já participei de várias competições e nem sempre os resultados são positivos. Mas a cena do k-pop é cheia de oportunidades e surpresas. Esse evento é sobre se desafiar, continuar se esforçando e aproveitar cada momento”, afirmou.
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K-Battle Ground
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Rafaella Migliari, idealizadora do evento
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Finalistas do prêmio do K-Battle Ground na categoria solo amador
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Finalistas do prêmio do K-Battle Ground na categoria solo profissional
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Participantes se emocionaram durante a premiação
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Premiação no K-Battle Ground
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Outro destaque foi Pedro Lobato, de 28 anos, que compartilhou sua trajetória autodidata e a sensação única de retornar aos palcos: “Foi uma experiência diferente, muito bem organizada. Meu ensaio foi totalmente autodidata, buscando referências no YouTube e adaptando para meu estilo. Após anos sem competir, senti aquele frio na barriga que só um palco pode dar. Foi incrível”, contou o estudante.
Dançarino Pedro Lobato
Entre os jovens talentos, Alex, de apenas 16 anos, falou sobre a primeira experiência solo. “Sempre dancei em grupo, então competir sozinho foi sair da minha bolha. Mesmo que eu não ganhe, sei que consegui superar o desafio. Quero competir outras vezes, gostei muito desse friozinho na barriga”, disse.
Alex, competidor amador
Rafaella Migliari explica que, após o sucesso da primeira edição, tem planos de expandir o evento nos próximos anos e contar com o apoio de patrocinadores. Para a dançarina, o K-Battle Ground não foi apenas sobre competição, mas sobre comunidade.
“Queríamos que fosse um espaço seguro, leve e colaborativo. O que mais me orgulha é ver que conseguimos isso: ninguém se sentiu excluído, todo mundo celebrou junto. Isso é o verdadeiro espírito do k-pop”.