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Caso Gritzbach: PMs acusados de executar delator do PCC irão a júri

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Caso Gritzbach: PMs acusados de executar delator do PCC irão a júri

Os policiais militares (PMs) Denis Antonio Martins, Ruan Silva Rodrigues e Fernando Genauro da Silva serão submetidos a julgamento perante Tribunal do Júri. Eles são acusados de executarem Antonio Vinícius Gritzbach (imagem em destaque), no dia 8 de novembro de 2024, no Aeroporto de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.

Segundo a Justiça, a defesa dos réus poderão recorrer da decisão e a data do julgamento só será marcada depois que a fase de recursos for finalizada.

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Antônio Vinícius Lopes Gritzbach voltava de uma viagem com a namorada quando foi executado na tarde de 8 de novembro, na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo

Câmera Record/Reprodução2 de 10

Gritzbach chegou a ser preso, mas acabou liberado

TV Band/Reprodução3 de 10

Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC

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O delator do PCC foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia

Reprodução/TV Band5 de 10

Empresário, preso sob suspeita de mandar matar integrantes do PCC, foi solto por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

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Corpo de rival do PCC executado no aeroporto

Leonardo Amaro/ Metrópoles7 de 10

Corpo de rival do PCC morto em desembarque de aeroporto

Leonardo Amaro/ Metrópoles8 de 10

Delator do PCC foi morto no Aeroporto de Guarulhos

Reprodução9 de 10

Corpo de rival do PCC morto em desembarque de aeroporto

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Reprodução

Denis Antonio e Ruan Silva são apontados como os executores de Gritzbach. Fernando Genauro é acusado de ser o motorista do Volkswagen Gol Preto que conduziu os dois atiradores. Eles foram interrogados pela Justiça em julho, assim como outras testemunhas.

Mandantes da morte de delator do PCC

Segundo a força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) que apurou o caso, a execução de Gritzbach foi ordenada por Emílio Carlos Gongorra, o “Cigarreiro”, que teve a ajuda de Diego Amaral, conhecido como “Didi”, no planejamento.

Os dois teriam orquestrado o crime como uma forma de vingar a morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue. Gritzbach é apontado como o responsável pelas mortes de ambos.

Como o Metrópoles mostrou anteriormente, Cigarreiro e Didi eram amigos pessoais de Cara Preta e parceiros de negócio. Didi, inclusive, estava em um carro com Cara Preta minutos antes de o parceiro ser assassinado, em 2022, de acordo com as autoridades.

“A gente tem provas técnicas de que eles são os mandantes do crime, temos extração de nuvem, mensagens, há diálogos falando que a motivação seria uma vingança”, afirmou a delegada Luciana Peixoto, do DHPP.

Além da vingança, Gritzbach também foi morto por delatar esquemas do PCC ao Ministério Público de São Paulo (MPSP). Todos do trio indiciado tiveram a prisão preventiva requerida pela polícia.

Execução de Gritzbach

 

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