Viih Tube abriu uma caixinha de perguntas em seu perfil no Instagram e comentou sobre mudanças no corpo, puerpério e maternidade. A influenciadora, inclusive, foi sincera ao abordar a falta de libido após dar à luz os filhos Lua e Ravi, de 2 anos e de 10 meses, respectivamente.
Leia também
-
10 filmes com muitas cenas de sexo para entrar no clima do “vuco-vuco”
-
Dia do Sexo: 6 maneiras de turbinar a transa com quem você ama
-
Cavalgando: 13 posições com a mulher por cima para chegar ao orgasmo
“Muitas mulheres sentem isso e não falam por vergonha! É muito verdade! Como pode? O bebê sai e qualquer vontade existente vai embora junto. Temos que falar mais sobre isso”, comentou.
A influencer contou que se sentiu “apagada” com a situação. “Eu não tinha vontade de nada, zero menos um. Eu fiquei até mal com isso, porque já tinha passado um tempo e minha vontade não voltava. Tem a questão hormonal, existem vários fatores nesse momento.”
A ginecologista Beatriz Tupinambá explica que a libido muda depois do parto. Isso pode ocorrer por diversos motivos. “O primeiro deles é hormonal: após o parto, ocorre uma queda da progesterona e do estradiol, junto com um aumento importante da prolactina, o hormônio da amamentação.”
Segundo ela, o corpo entende que não é momento de procriar novamente, mas sim de dedicar cuidados exclusivos ao bebê. Essas alterações reduzem o desejo sexual e a lubrificação vaginal, podendo causar ressecamento e até atrofia, “o que deixa a relação desconfortável e diminui ainda mais a vontade”, esclarece.
O bem-estar sexual é considerado um dos pilares da boa saúde pela OMS
Getty Images
O uso de camisinhas previne, além de gravidez, diversas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)
Getty Images
A atividade sexual deve ser prazerosa em todas as etapas da vida
Larry Williams/Getty Images
Cuidar da saúde sexual é importante para o bem-estar mental, psicológico e emocional
Getty Images
Diariamente, a Pouca Vergonha, coluna de sexo do Metrópoles, traz dicas para melhorar sua vida sexual
George Doyle/Getty Images
O sexo não deve causar dor
Getty Images
Pessoas sexualmente ativas devem fazer exames médicos periodicamente para assegurar a saúde
Getty Images
Brasileiro inicia vida sexual aos 18 anos e tem, em média, 10 parceiros na vida, indica pesquisa conduzida pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)
Getty Images
O sexo é considerado uma atividade física
Mizuno K/Pexels
A prática traz diversos benefícios. Queima calorias, melhora a autoestima, aumenta a qualidade do sono, diminui o estresse, colabora com a saúde cardiovascular etc
Adam Kontor/Pexels
A profissional também aponta que o cansaço é um fator significativo para “medir” a vontade de transar. “A mãe não dorme direito, passa noites em claro, e uma pessoa sem descanso dificilmente tem energia ou disposição para pensar em sexo. Também existe o lado emocional: nesse período, a mulher está assumindo responsabilidades, vivendo uma transformação profunda, cheia de preocupações, ansiedades e aprendizados em relação à maternidade. O foco natural passa a ser o bebê, e não a vida sexual.”
Beatriz acrescenta que a chave é esperar esse momento de turbilhão de informações. “A atrofia melhora, o ressecamento diminui, as alterações emocionais vão ficando mais leves, porque você se sente mais segura como mãe, começa a dormir melhor e o bebê passa a demandar menos durante a madrugada. Aos poucos, tudo isso contribui para que a libido volte.”
Por fim, a ginecologista destaca que é importante normalizar assuntos, como Viih Tube fez. “Cada mulher tem o seu tempo e, se houver necessidade, é válido procurar ajuda, apoio psicológico, orientação médica ou até uma boa conversa com o parceiro. Assim, a libido retorna gradualmente e a mulher consegue lidar melhor com essa fase.”