Um dia após o STF condenar o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) a 16 anos de prisão e à perda do mandato, um parlamentar bolsonarista defendeu a “retirada” de Hugo Motta (Republicanos-PB) da presidência da Câmara.
A saída de Motta foi defendida pelo deputado Maurício Marcon (Podemos-RS), o qual, embora não seja filiado ao PL de Jair Bolsonaro, é um dos defensores do ex-presidente no Congresso Nacional.
3 imagens
Fechar modal.
1 de 3
O deputado Maurício Marcon
Sérgio Lima/Podemos2 de 3
O presidente da Câmara, Hugo Motta
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto3 de 3
O presidente da Câmara, Hugo Motta
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
“Chegou a hora (ou já passou) de retirarmos Hugo Motta da presidência da Câmara dos Deputados”, escreveu o deputado em sua conta no X, ao compartilhar uma notícia de que Motta cumpria a decisão do STF sobre a perda de mandato de Ramagem.
Leia também
-
Além da anistia, julgamento de Bolsonaro dá mais um abacaxi para Motta
-
O “alívio” de Mauro Cid após o resultado do julgamento no STF
-
Como Bolsonaro acompanhou sua condenação a 27 anos de prisão pelo STF
-
Paulo Figueiredo: voto de Fux “não muda nada” junto ao governo Trump
Como mostrou a coluna, o julgamento do STF que condenou Ramagem e outros sete réus, incluindo Bolsonaro, colocou mais um abacaxi nas mãos de Motta, que terá de decidir sobre a perda de mandato do deputado.
Parlamentares do Centrão defendem que a situação de Ramagem é semelhante à de Carla Zambelli (PL-SP) e que caberia ao plenário da Casa definir se o deputado do PL perde ou não o mandato, após a condenação judicial.