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Cid rejeita escolta da PF e visa resolver trâmites para morar nos EUA

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Cid rejeita escolta da PF e visa resolver trâmites para morar nos EUA

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaor, tenente-coronel Mauro Cid, manifestou o desejo de não contar com escolta da Polícia Federal (PF), nos termos da delação premiada no âmbito do inquérito da tentativa de golpe. Ele pediu, ainda, que as medidas cautelares já cumpridas por ele sejam consideradas para a extinção da pena. Ele foi condenado a dois anos em regime aberto.

Entenda

Cid solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução de todos os seus passaportes. O tenente-coronel já declarou a pessoas próximas que tem interesse em se mudar para os Estados Unidos.

Cid não acreditava que seria condenado a dois anos de prisão, como decidiu a Primeira Turma. O ajudante esperava uma pena entre seis e oito anos dentro do acordo de delação premiada firmado com a PF.

Com a decisão do STF, o militar busca se ver livre de punições e defende que o período em que cumpriu medidas cautelares, como prisão preventiva e uso de tornozeleira eletrônica com restrições de horário, já deve ser contabilizado. Ele também afirmou não pretender ter escolta da PF neste primeiro momento ficando no Brasil.

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Planos futuros

O ex-ajudante planeja morar nos Estados Unidos com a esposa e as filhas. A última viagem da família ao país ocorreu em junho sem a presença do tenente-coronel. Lá, o irmão de Cid vive na Califórnia.

Diferentemente dos demais réus do núcleo 1, apenas Cid não terá restrições semelhantes, como o início da pena em regime fechado. Ele também não será alvo de julgamento no Superior Tribunal Militar (STM) sobre eventual perda de patente.

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Mauro Cid

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Mauro Cid

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O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (9/6) os interrogatórios dos réus acusados de tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder

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Mauro Cid delata Bolsonaro a Moraes

Reprodução

PGR não vai recorrer

O caminho para que Cid fique livre após dois anos de cumprimento de pena — salvo se o ministro Alexandre de Moraes decidir acolher o pedido da defesa para extinguir a punibilidade — já está dado, pois, conforme mostrou o Metrópoles, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, não pretende recorrer da decisão da Primeira Turma.

Gonet tem dito a auxiliares que a pena poderia ser maior, sobretudo porque, nas alegações finais, apontou omissão de Cid e propôs reduzir apenas um terço da pena. Apesar da discordância, o PGR não deve se movimentar para propor uma pena maior.

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