Com a saída iminente do ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acumula 13 trocas no primeiro escalão desde 2023, quando o petista assumiu o mandato. Sabino entregou a carta de demissão ao petista nesta sexta-feira (26/9) durante uma reunião no Palácio do Planalto. Apesar disso, ele deve se manter no cargo pelo menos até quinta-feira (2/10).
O político paraense assumiu o cargo em julho de 2023 em substituição à então ministra Daniela Carneiro. Na época, a indicação do ministro serviu como um gesto para consolidar a base do governo na Câmara dos Deputados. Agora, a pasta do Turismo segue para o terceiro chefe em pouco mais de dois anos e meio.
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Somente em 2025, Lula trocou sete dos seus ministros. As mudanças foram motivadas por desempenho, visando melhorar determinadas áreas do governo, ou por crises, como foi o caso da demissão do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, diante do escândalo dos descontos ilegais no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A última troca no governo ocorreu em maio, com a saída de Cida Gonçalves do Ministério das Mulheres. Desde então, o cargo é ocupado por Márcia Lopes. A demissão de Cida ocorreu devido a uma insatisfação do presidente com as entregas da pasta.
Veja nomes que passaram a integrar o governo neste ano:
- Sidônio Palmeira, no lugar de Paulo Pimenta na Secretaria de Comunicação Social;
- Alexandre Padilha, realocado para o Ministério da Saúde, substituindo Nísia Trindade;
- Gleisi Hoffmann, nomeada ministra de Relações Institucionais no lugar de Padilha;
- Frederico Siqueira, no lugar de Juscelino Filho no Ministério das Comunicações;
- Wolney Queiroz, assumiu o cargo de Carlos Lupi no Ministério da Previdência Social;
- Márcia Lopes, no lugar de Cida Gonçalves no Ministério das Mulheres.
Confira todas as trocas desde 2023:
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Saída de Sabino
O ministro do Turismo oficializou sua demissão nesta sexta (26/9), em uma reunião com o presidente no Palácio da Alvorada. Lula pediu para que Sabino fique no cargo pelo menos até a próxima quinta-feira (2/10), quando vai entregar obras relacionadas a Conferência do Clima em Belém, a COP30. O ministro aceitou o pedido do presidente.
O político foi obrigado a deixar o cargo depois que o União Brasil decidiu romper com o governo. Na semana passada, o partido havia dado 24 horas para ele deixar o cargo, prazo que acabou não se cumprindo.
O PP, que forma uma federação com o União, também deve entregar cargos até o fim do mês. Com isso, o ministro dos Esportes, André Fufuca, também está com a cadeira ameaçada.