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    Conselheiro de Trump chama Moraes de “ditador” e convoca para ato

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    Principail conselheiros de Donald Trump na campanha presidencial de 2024 nos Estados Unidos, Jason Miller usou suas redes sociais para chamar Alexandre de Moraes de “ditador” e convocar apoiadores para o ato do 7 de Setembro, neste domingo.

    “Amanhã [7/9], no 203º aniversário de sua independência, o mundo vai perceber que o Brasil está mais uma vez sob um regime ditatorial… liderado por Alexandre de Moraes”.

    4 imagensJason Miller e Eduardo BolsonaroJason Miller com Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro em 2021Conselheiro Trump, Jason Miller ataca Moraes: "Ditador"Fechar modal.1 de 4

    Jason Miller é conselheiro de Trump

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    Jason Miller e Eduardo Bolsonaro

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    Jason Miller com Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro em 2021

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    Conselheiro Trump, Jason Miller ataca Moraes: “Ditador”

    Reprodução / Redes sociais

    Após o segundo dia de julgamento de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, Miller afirmou que o ministro do STF ameaça a “liberdade e a democracia”.

    “Alexandre de Moraes não pode nos calar a todos. Jamais nos calaremos enquanto esse ditador estiver destruindo a liberdade e a democracia”, disse Miller em seu perfil no X, antigo Twitter.

    Na publicação, o conselheiro de Trump também citou o perfil oficial do STF na plataforma. “O resto do mundo precisa acordar para o que Moraes está fazendo com o orgulhoso povo do Brasil”, afirmou.

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    Sanções

    Ao lado do deputado Eduardo Bolsonaro, Miller é um dos defensores da imposição de sanções, pelo governo dos EUA, a Moraes e a autoridades brasileiras que defendem o julgamento de Jair Bolsonaro ou dificultam a anistia dos presos pelo 8 de Janeiro.

    Em 2021, por ordem de Alexandre de Moraes, o empresário foi detido no Aeroporto Internacional de Brasília para um interrogatório conduzido pela Polícia Federal (PF). Na ocasião, o então assessor de Trump visitava o Brasil para promover sua rede social, o Gettr, durante a Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), promovida por Eduardo Bolsonaro.

    Miller foi ouvido pela PF durante três horas, no âmbito do inquérito que investiga a incitação de atos antidemocráticos. Ele foi liberado em seguida e retornou aos EUA.