Portal Estado do Acre Notícias

“Criador de baratas”: veja falas que levaram à condenação de Bolsonaro

“criador-de-baratas”:-veja-falas-que-levaram-a-condenacao-de-bolsonaro

“Criador de baratas”: veja falas que levaram à condenação de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi condenado, nesta terça-feira (16/9), a pagar R$ 1 milhão em indenização por danos morais coletivos por racismo recreativo.

A decisão da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) considerou algumas falas proferidas pelo ex-presidente nos arredores do Palácio da Alvorada e, também, na “live do presidente”, transmitida em rede social.

Ao se dirigir a um apoiador negro, que tem cabelo black power, Bolsonaro fez os seguintes comentários:

Leia também

Veja:

O relator da apelação cível, desembargador federal Rogério Favreto, votou pela condenação de Bolsonaro ao pagamento de R$ 1 milhão. O mesmo valor foi fixado no voto de Favreto para a condenação da União.

Favreto afirmou que “comportamentos e manifestações aparentemente desprovidos de intenções muitas vezes potencializam a estigmatização a determinados indivíduos por determinadas características, sob falso argumento de brincadeira e fala jocosa”.

4 imagensFechar modal.1 de 4

Maicon Sulivan ao lado do presidente Bolsonaro, na entrada do Palácio da Alvorada, nesta quinta-feira (5/8), no Palácio da Alvorada – Reprodução/Instagram

Maicon Sulivan ao lado do presidente Bolsonaro, na entrada do Palácio da Alvorada, nesta quinta-feira (5/8), no Palácio da Alvorada – Reprodução/Instagram2 de 4

Maicon, Bolsonaro e o ministro Marcos Pontes na live semanal – ReproduçãoInstagram

Maicon, Bolsonaro e o ministro Marcos Pontes na live semanal – ReproduçãoInstagram3 de 4

Reprodução/Instagram4 de 4

Reprodução/Instagram

O MPF apontou “discriminação institucional indireta exercida pela União, representada pela figura da Presidência, em afronta aos princípios democráticos e enfraquecimento do princípio da igualdade”. Por isso, o órgão pediu a condenação da União.

A advogada de Bolsonaro, Karina Kufa, disse que “a manifestação do recorrido nunca poderia ser vista como pretensão de ofensa racial por se cuidar de comentário, ainda que jocoso, relacionado a uma característica específica do seu interlocutor”.

“Nada se abordou sobre qualquer aspecto que não o inequívoco comprimento do cabelo, pouco importando se o corte é black power ou não. Em nenhum momento da fala do réu foi dito isso em relação ao formato do cabelo, mas, sim, ao comprimento”, declarou.

Sair da versão mobile