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    Criminosos usaram 3 carros na execução de ex-delegado, diz polícia

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    A Polícia Civil acredita que criminosos envolvidos na execução do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes usaram três carros no crime. O ex-delegado foi morto a tiros ao sair da Prefeitura de Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, no início da noite dessa segunda-feira (15/9).

    Um dos veículos foi encontrado incendiado ainda na noite do crime. Se tratava de uma Hilux modelo SUV preta. É ela que aparece no vídeo da execução. Veja o vídeo: 

    O outro carro, em nome de uma companhia de seguros de automóveis, foi localizado no Jardim Quietude. Suspeitos teriam abandonado o veículo ligado e fugido a pé por uma passarela próxima. Perto dele foi encontrado um carregador de fuzil, cápsula deflagrada e carregador de pistola.

    Esses dois carros haviam sido roubados na capital paulista, segundo consta no boletim de ocorrência.

    Na tarde desta quarta-feira (17/9),  o delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rogério Thomaz, afirmou à imprensa, que um terceiro veículo foi identificado e que os criminosos teriam usado pelo menos três carros para fugir.

    28 imagensA execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz FontesA execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz FontesA execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz FontesA execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz FontesA execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz FontesFechar modal.1 de 28

    A execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes

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    O velório do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes

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    Cemitério da Paz no Morumbi, onde o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi enterrado

    Enzo Marcus/Metrópoles

    Celular e depoimentos

    Rogério Thomaz também contou que o celular de Ruy Ferraz Fontes está com a Polícia Civil e que passará por perícia para ajudar nas investigações.

    Além disso, a mãe e o irmão de um dos suspeitos prestaram depoimento no Palácio da Polícia Civil, no centro de São Paulo, nesta quarta. Thomaz afirmou que os testemunhos fazem parte do protocolo de investigação e não revelou a identidade dos ouvidos.

    A Justiça de São Paulo acatou o pedido da Polícia Civil de prisão temporária de dois suspeitos de envolvimento na execução. Os pedidos não foram cumpridos e os homens são considerados foragidos. A identidade deles não foi revelada.

    Além da prisão temporária, foram cumpridos nesta quarta-feira oito mandados de busca e apreensão em endereços na capital paulista e da Grande São Paulo. “Os vestígios estão sendo analisados pela Polícia Técnico-Científica. Será feito um cruzamento com o banco de dados criminal do Estado de São Paulo e de outros órgãos para identificar os envolvidos no crime”, diz nota da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

    Ao deixar o DHPP no início da tarde desta quarta, Rogério Thomaz afirmou que pretende voltar com pelo menos uma prisão efetuada.

    Linhas de investigação

    Autoridades da SSP não descartam a participação de agentes públicos na execução do ex-delegado-geral. Além de ter sido o inimigo número 1 do Primeiro Comando da Capital (PCC) quando atuava como delegado, Ruy Ferraz tinha inimizades dentro da polícia e trabalhava como secretário de Administração em Praia Grande, onde pode ter contrariado interesses locais.

    Oficialmente, nenhuma hipótese é descartada pela cúpula da SSP.

    Entre as linhas de investigação sobre o mando do crime, a força-tarefa acredita em uma possível vingança do PCC. Ruy Ferraz foi o primeiro delegado a investigar a facção no estado, no começo dos anos 2000, e atuou na transferência algumas das principais lideranças para presídios federais de segurança máxima, como Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.