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    Criticado, Valdemar explica fala sobre “planejamento de golpe”

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    Presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto decidiu explicar, nesta segunda-feira (15/9), uma declaração dada por ele no fim de semana na qual disse que “houve “planejamento do golpe” no Brasil.

    Em discurso durante o “Rocas Festival”, evento de luxo do setor equino realizado em Itu (SP) no sábado (13/9), Valdemar disse que houve planejamento e que isso não seria crime, porque o golpe não foi concretizado.

    5 imagensValdemar Costa Neto, presidente do PL, deve voltar às urnas em 2026Bolsonaro na saída do hospital DF Star no domingo (14/9)Bolsonaro na saída do hospital DF Star no domingo (14/9)Ministro Luiz Fux, do STFFechar modal.1 de 5

    O presidente do PL, Valdemar Costa Neto

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    Valdemar Costa Neto, presidente do PL, deve voltar às urnas em 2026

    FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto3 de 5

    Bolsonaro na saída do hospital DF Star no domingo (14/9)

    HUGO BARRETO/METRÓPOLES
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    Bolsonaro na saída do hospital DF Star no domingo (14/9)

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    Ministro Luiz Fux, do STF

    Victor Piemonte/STF

    “Houve um planejamento de golpe, mas nunca teve o golpe efetivamente. No Brasil a lei diz o seguinte: ‘se você planejar um assassinato, mas não fez nada, não tentou, não é crime’. O golpe não foi crime. O grande problema nosso é que teve aquela bagunça no 8 de Janeiro e o Supremo diz que aquilo foi golpe. Olha só, que absurdo, camarada com pedaço de pau, um bando de pé de chinelo quebrando lá na frente e eles falam que aquilo é golpe”, disse Valdemar no evento.

    A declaração do presidente do PL provocou duras críticas de bolsonaristas nas redes sociais. Entre eles, do influencer Paulo Figueiredo, do deputado Ricardo Salles (Novo-SP) e do advogado Fabio Wajngarten.

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    Valdemar explica

    À coluna, Valdemar afirmou nesta segunda que falou “com uma condicionante”. “Se tivesse, imagine que tivesse, vamos supor que tivesse… Foi no campo do imaginário”, afirmou o presidente nacional do PL.

    O cacique afirmou ainda que “está claro: nunca houve planejamento, muito menos tentativa” e que o ministro do STF Luiz Fux, que votou para absolver Jair Bolsonaro e outros sete réus do inquérito do golpe, “confirmou isso”.

    “O que importa deixar claro é que não houve golpe. O presidente Bolsonaro sempre afirmou que não aceitaria nada fora da Constituição. Ele recuou de qualquer ideia nesse sentido e conduziu a transição de forma democrática. Esse é o fato!”, disse Valdemar nesta segunda.