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Deborah Secco expõe lado intimista no Metrópoles Talks: “Sou muito real”

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Deborah Secco expõe lado intimista no Metrópoles Talks: “Sou muito real”

Verdadeira, transparente e leal a si mesma. Foi essa Deborah Secco, em sua versão original, que subiu no palco do Teatro Bravos nessa quinta-feira (25/9), na zona oeste de São Paulo, em mais uma edição do Metrópoles Talks na capital paulista.

Com a tema “Confissões de uma ex-adolescente”, em referência ao seriado lançado em 1994 que projetou a carreira da atriz, Deborah falou sobre autoestima, autoconhecimento e maturidade.

Nos bastidores, a atriz disse à reportagem que, embora aborde questões pessoais com frequência, sempre de forma transparente, ainda é comum que outros aspectos da sua vida, comum a celebridades, chamem a atenção do público.

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Deborah Secco protagonizou terceira edição do Metrópoles Talks em São Paulo, no Teatro Bravos

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Atriz disse ter mudado percepção sobre autoestima nos últimos anos

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No Metrópoles Talks, Deborah Secco fala sobre autoimagem, padrões, maturidade, autenticidade e beleza

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Em papo descontraído e intimista, Deborah Secco revela camadas profundas de si

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Deborah Secco falou sobre autoconhecimento, carreira, maternidade e projetos no cinema e no empreendedorismo

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Palco do Teatro Bravos em edição do Metrópoles Talks que recebe Deborah Secco

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Por isso, a artista vem tentando desconstruir a imagem de estrela, o que ela julga raro em personalidades públicas. “Tento ter uma vida mais normal possível, dentro do possível. Eu sou muito real, muito normal, minha vida é muito normal”, declarou.

Ao público que acompanhou o Metrópoles Talks, Deborah deixou claro: ela sempre foi diferente das personagens que interpretou, como a própria Carol de 1994, uma garota “molecona” que gostava de futebol, enquanto a atriz era uma menina bastante feminina e vaidosa. Ali, a atriz entendeu que daria vida a mulheres opostas ao que é, o que moldou sua carreira.

“Eu acho que eu estou muito mais para a mocinha da novela do que para as personagens que eu faço. Na minha vida, eu não sou uma pessoa tão interessante quanto as minhas personagens”, afirmou.

Escalada para interpretar mulheres sensuais e empoderadas, Deborah diz que precisou se adaptar para assumir essa persona. “Realmente queria me enquadrar nesse padrão, mas não me enquadrava”, contou. “Eu sou muito mais doce, muito mais menina, muito mais calma”, completou a atriz. Foi então que ela precisou criar a “supermulher”.

A versão original de Deborah Secco, cujas camadas foram expostas ao público nesta quinta-feira em São Paulo, fica restrita à família, aos amigos e a relações amorosas, como ela mesma garantiu. “A Deborah é para poucos”, disse.

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“Nunca me achei uma mulher muito bonita”

A atriz, que começou a carreira aos oito anos de idade com publicidades na TV, cresceu imersa às pressões que o meio artístico impõe – principalmente para as mulheres. “Acho que eu sempre ocupei um lugar de muita pressão. A pressão estética está na minha vida desde cedo, não me lembro de viver sem ela”, afirmou.

Considerada uma das personalidades mais belas da televisão brasileira, Deborah afirmou que “nunca se achou uma mulher muito bonita”. A autoestima da atriz ganhou um novo tom quando ela estampou, pela primeira vez, uma capa da revista Playboy, em 1999.

“Eu era uma menina com muitas questões de autoestima. Todo mundo que eu queria namorar não queria me namorar, e de repente todo mundo queria me namorar”, brincou.

Sua autopercepção mudou, no entanto, nos últimos cinco anos. O período coincide com o tempo em que ela diz ter assumido mais responsabilidade com suas escolhas pessoais, principalmente de autocuidado.

Para a artista, foi a maturidade e o acúmulo de experiências, ganhos com o tempo, que fizeram com que ela passasse a se olhar de outra maneira. A virada de chave ocorreu quando ela entendeu que “ninguém é perfeito”. “Fui aprendendo a gostar dos meus defeitos”, disse.

Bruna Surfistinha 2

A atriz está se preparando para dar vida, mais uma vez, à personagem de Raquel Pacheco, que adotou a alcunha de Bruna Surfistinha quando se tornou garota de programa – personagem que Deborah julga um dos mais emblemáticos do cinema brasileiro, ao lado de Dona Hermínia, interpretada por Paulo Gustavo, e Capitão Nascimento, de Wagner Moura.

Nesta quinta-feira, ela revelou que o elenco está em fase de preparação, e que as gravações devem ocorrer entre novembro e dezembro. A sequência do filme que estreou em 2011 deve ir aos cinemas já no próximo ano.

“Ainda não posso falar muito, não posso dar spoilers”, reforçou a atriz, que não conteve a empolgação de voltar a esse papel tantos anos depois. “Estou muito animada de reviver essa personagem em um outro momento da vida dela”.

Metrópoles Talks

Esta foi a terceira edição do Metrópoles Talks em São Paulo, braço de palestras do maior portal de notícias do Brasil. Um espaço onde mentes brilhantes compartilham ideias, experiências, e visões que inspiram e provocam reflexões.

Grandes nomes já estiveram presentes no projeto de palestras do Metrópoles. Em São Paulo, a estreia contou com Ingrid Guimarães e Glenda Kozlowski em um bate-papo bem humorado e informativo sobre a chegada da menopausa.

Em seguida, foi a vez da médica, escritora e professora Ana Claudia Quintana Arantes, que abordou temas como envelhecimento, luto e cuidados paliativos. Nas próximas edições, o Metrópoles Talks recebe o chefe de cozinha Henrique Fogaça, em outubro, e a modelo e apresentadora Fernanda Lima, em novembro.

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