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Defesa compara Kid Preto a Bolsonaro e pede fim da prisão de general

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Defesa compara Kid Preto a Bolsonaro e pede fim da prisão de general

A defesa do general Mário Fernandes (foto em destaque), apontado como um dos integrantes do grupo conhecido como “Kids Pretos”, protocolou, nesta segunda-feira (1°/9), um pedido para que o Supremo Tribunal Federal (STF) revogue a prisão preventiva do militar.

No documento, os advogados citam o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pedem que, caso o STF não revogue a prisão, a substitua pela domiciliar, assim como foi feito com Bolsonaro.

Fernandes atuou na Secretaria-Geral da Presidência da República durante o governo de Bolsonaro. Ele foi preso em 19 de novembro de 2024, no âmbito da Operação Contragolpe, investigação que evidenciou a existência de um suposto grupo que teria articulado o sequestro e a morte de autoridades no fim de 2022. O ministro relator do processo é Alexandre de Moraes, que já negou revogar a prisão do general outras vezes.

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No pedido desta segunda, a defesa de Fernandes afirma que Bolsonaro “acusado, segundo a denúncia, como sendo o chefe da organização criminosa que supostamente intentou contra a democracia, com a finalidade de aplicar um golpe de estado” está em prisão domiciliar.

“Nessa toada, em atenção ao princípio da igualdade, já que a esfera subjetiva de Mário Fernandes se iguala com a do ex-presidente, impõe-se a revogação da prisão preventiva, com a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão ou mesmo a domiciliar”, completa.

O pedido deve ser analisado por Moraes.

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Mario Fernandes, general da reserva preso por suposto golpe de Estado

Reprodução/Câmara dos Deputados 2 de 5

General Mario Fernandes deixou fotos na nuvem

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General preso por Moraes, Mario Fernandes esteve em manifestações bolsonaristas

Polícia Federal4 de 5

General Mario Fernandes, das Forças Especiais

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O general Mario Fernandes

Reprodução

Denúncia

Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o general também fazia parte de uma organização que teria planejado o assassinato do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do próprio ministro Alexandre de Moraes, em dezembro de 2022.

De acordo com a Polícia Federal, ele teria imprimido o plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, dentro do Palácio do Planalto.

Núcleo 2 da suposta trama golpista

O plano veio à tona após a operação da Polícia Federal deflagrada em novembro de 2024. O sequestro e possível assassinato das autoridades fazia parte, segundo a investigação, do projeto de golpe de Estado que seria instaurado no país, após a derrota de Bolsonaro nas eleições presidenciais.

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