A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (11/9) que pode pedir prisão domiciliar após o término do julgamento. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pode formar maioria pela condenação do ex-chefe do Executivo e aliados ainda nesta quinta.
“Olha, eu não vou antecipar nada disso, mas evidentemente, o presidente Bolsonaro tem uma situação de saúde muito delicada. Não vou antecipar o que acontecerá ou não, porque a gente não tem o resultado do julgamento, mas isso poderá ser levado a mesa em algum momento sim.”, disse o advogado a jornalistas Paulo da Cunha Bueno na chegada ao STF.
O ex-presidente já cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. Antes, o Supremo havia determinado a obrigatoriedade de uso de tornozeleira e restrição dos horários para sair de casa.
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Bolsonaro é acusado dos crimes de organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado.
O placar geral do julgamento está em 2 a 1 pela condenação. Já votaram o ministro-relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino e Luiz Fux. Nesta quinta, a sessão será retomada com votos da ministra Cármen Lúcia e do ministro Cristiano Zanin.