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    Delegado foi ameaçado por mulher que urinou na rua: “Sua filha vai morrer”

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    Uma mulher de 37 anos foi presa embriagada após urinar em plena via que liga o Eixo Monumental à Esplanada dos Ministérios. Detida e levada para a 5ª Delegacia de Polícia, na Área Central de Brasília, ela passou a ameaçar o delegado, alegando estar “incorporando uma entidade”. Em tom intimidador, chegou a dizer que “a filha de um delegado iria morrer”.

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    Na unidade policial, a mulher — identificada como Anna Raphaella Lucena da Cunha Lima (foto em destaque) — também fez previsões de “tragédias e desgraças” contra os policiais de plantão, aumentando ainda mais a tensão no local.

    Veja imagens da mulher presa por urinar na rua:

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    Entenda o caso:

    • A confusão ocorreu no último sábado (27/9). Anna Raphaella estava com um homem, em uma Land Rover Defender. Ele também estava embriagado.
    • Ao serem abordados pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o casal elevou a temperatura e confrontou os PMs.
    • De acordo com um policial militar ouvido pela coluna, o condutor se recusou a fazer o teste do bafômetro, sendo conduzido à delegacia.
    • Anna Raphaella, dona do carro, acompanhou o motorista e, já no local, desrespeitou ordens, xingou o delegado plantonista e acabou detida por desacato, desobediência e por entregar veículo a pessoa embriagada.
    • Todos foram parar na unidade policial, onde foi arbitrada fiança de R$ 50 mil.

    Urinada na rua

    A Polícia Civil do DF fixou a fiança da passageira em R$ 20 mil. Raphaella deixou a prisão após pagar R$ 13 mil. Já o motorista, paraibano, continua detido, com fiança estipulada em R$ 30 mil. Nenhum dos dois indicou contatos de familiares para informar sobre a prisão.

    Esta não foi a primeira passagem de Anna Raphaella pela polícia. Em fevereiro deste ano, ela já havia sido presa após causar um acidente de trânsito com a mesma Land Rover Defender. Na ocasião, embriagada, colidiu contra um motociclista, sendo encaminhada ao Instituto de Medicina Legal, onde o laudo confirmou o consumo de álcool.

    O caso segue repercutindo pela capital federal, tanto pelo escândalo público na Praça dos Três Poderes quanto pelo comportamento inusitado da suspeita dentro da delegacia.