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    Dog walker de SP perde clientes após ter vida dupla online descoberta

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    A dog walker Babi Palomas, 24 anos, natural de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, viralizou nas redes sociais após ela revelar ter perdido clientes que descobriram que ela leva uma vida dupla: de manhã, ela cuida e passeia com cães; à noite, online, Babi é criadora de conteúdo adulto voltado para um público masculino.

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    Apaixonada por animais desde criança, Babi decidiu transformar o amor pelos cães em profissão em 2023, quando espalhou cartazes em postes de sua cidade oferecendo o serviço de passeadora. “Chorei quando vi meu primeiro cartaz na rua. Para mim, aquilo era prova de que eu estava construindo algo honesto e real”, contou.

    Durante meses, conseguiu equilibrar os dois mundos. De manhã, acordava cedo, pegava as guias e levava os cães para longos passeios. Mais tarde, dedicava-se ao público online, que lhe garantia independência financeira. “Achei que tinha encontrado equilíbrio. As duas eram profissões sérias para mim”, disse.

    O problema começou quando uma cliente descobriu seu outro trabalho. A dona, que tinha um bulldog francês chamado Trumpinho, cancelou os serviços imediatamente. “Recebi a mensagem dizendo que não queriam mais que eu passeasse com o cachorro porque sabiam da minha vida online. Foi como se todo o meu esforço e amor pelos cães não significassem nada”, desabafou.

    O detalhe que mais chocou Babi foi perceber que todas as críticas partiram de mulheres. “Eu estava pronta para ser julgada por homens, mas não por mulheres. Elas sabem como é ser criticada e controlada, e mesmo assim foram as primeiras a apontar o dedo. Isso doeu mais do que perder clientes”.

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    Mesmo diante do preconceito, ela garante que não vai abrir mão dos animais. Para Babi, os passeios são mais que trabalho: funcionam como terapia. “Quando vejo os cachorros abanando o rabo, pulando de alegria, eu esqueço o julgamento. Eles não ligam para a minha vida online, só querem amor e um bom passeio”, afirma.

    Para ela, no fim das contas, a resposta vem sempre dos cães. “Eles não me julgam, não perguntam quem eu sou fora dos passeios. Só querem carinho e atenção. É isso que me dá paz”.