A próxima Copa do Mundo da Fifa começa em junho de 2026. No entanto, antes mesmo desta data, os moradores de Cidade do México ficaram apreensivos. Isso porque o estádio Azteca, que será palco de partidas da competição, tem camarotes vendidos a empresas da região e a situação se tornou um imbróglio que precisou ser resolvida pelos órgãos de defesa do consumidor do México.
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Como o estádio fica sob gestão da Fifa nos 30 dias antes do primeiro jogo e nos sete depois do último confronto, os proprietários de camarotes teriam que pagar valores a mais para poder acessar os locais durante as partidas, baseados nos preços máximos dos ingressos. Órgãos de defesa do consumidor mexicanos chegaram a ser acionados para tentar buscar uma solução para o caso.
A briga chegou ao fim nesta semana após um acordo ser selado entre o estádio e a entidade máxima do futebol mundial. Segundo o documento, os proprietários de camarotes poderão acessar os locais sem custos adicionais, que ficarão a cargo dos donos do Estádio Azteca.
Quando o estádio foi construído em 1960, cada camarote foi vendido por 115 mil pesos mexicanos, algo em torno de R$ 33,4 mil na cotação de hoje, para ajudar no financiamento da obra.
O benefício é que os proprietários receberam em troca é ter o direito de uso do espaço por 99 anos, incluindo partidas de futebol, shows e outros eventos, incluindo as Copas do Mundo que fossem disputadas no país.
Hoje, cada camarote de 20 m² custa entre 15 e 25 milhões de pesos mexicanos, o que equivale entre R$ 4,35 milhões e R$ 7,25 milhões. De acordo com a Fifa, na última Copa do Mundo, realizada no Catar em 2022, os camarotes e experiências VIP deram à entidade um lucro de US$ 240 milhões.