A Enel realizou, na noite desta quarta-feira (3/9), uma ação de “limpeza” em postes na região dos Jardins, na zona oeste de São Paulo. Concessionárias que usam as estruturas foram notificadas previamente. No entanto, ainda havia cabos no local onde foi realizada a ação, na Alameda Santos, nas proximidades do Parque Trianon.
As empresas pagam uma espécie de aluguel para poder usar os postes da Enel, que tem 3,7 milhões deles compartilhados com operadoras. Como a concessionária de energia elétrica já possui a própria fiação enterrada na Alameda Santos, as demais companhias foram avisadas que deveriam remover os cabos.
6 imagens
Fechar modal.
1 de 6
William Gonçalves/Metrópoles2 de 6
Guilherme Lencastre (à esquerda), presidente da Enel, e Fabrício Cobra, secretário das Subprefeituras
William Gonçalves/Metrópoles3 de 6
William Gonçalves/Metrópoles4 de 6
William Gonçalves/Metrópoles5 de 6
William Gonçalves/Metrópoles6 de 6
William Gonçalves/Metrópoles
Fios irregulares
Somente no primeiro semestre deste ano, 5,3 toneladas de fios e equipamentos irregulares foram retirados de postes sob a responsabilidade da Enel. Segundo a concessionária, foram enviadas 857 notificações formais às operadoras que utilizam os espaços.
Leia também
-
Câmara Municipal de SP amplia multas contra pichações e fios soltos
-
Tarcísio critica novo contrato com a Enel e pede quebra da concessão
-
“Mentirosa”: Nunes volta a atacar Enel em entrega de ônibus elétricos
Entre os problemas relatados estão fios fora do padrão, com muitas emendas, soltos, arrebentados ou sem projeto e aprovação técnica.
A Enel diz que 60% da receita obtida com o compartilhamento dos postes é revertida para reduzir o valor da tarifa de energia. Também afirma que a inadimplência é de 25%.
O presidente da Enel, Guilherme Lencastre, e o secretário das Subprefeituras, Fabrício Cobra, estiveram no local para acompanhar a remoção.
“O primeiro benefício é a segurança para a população. Como você pode ver, há cabos que estão muito baixos de telecom, já notificamos as empresas muitas vezes e os cabos continuam aqui”, afirmou Lencastre.