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Esposa de Camisotti alega não ter dinheiro para ir à CPMI do INSS

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Esposa de Camisotti alega não ter dinheiro para ir à CPMI do INSS

Convocada para a sessão da CPMI do INSS de quinta-feira (18/9), Cecília Montalvão Simões, que vive em São Paulo, alegou não ter como bancar a viagem a Brasília para participar do colegiado. Ela é a esposa de Maurício Camisotti, investigado por ser dono de três associações que faturaram R$ 852 milhões em descontos de aposentadorias.

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Carros de luxo apreendidos com o Careca do INSS

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Motos importadas apreendidas na casa do Careca do INSS

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Mala de dinheiro apreendida em apartamento do Careca do INSS

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Polícia Federal deflagrou operação por fraudes no INSS

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PF cumpriu 211 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão na Operação Sem Desconto

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto6 de 11

Carlos Lupi pediu demissão do Ministério da Previdência 9 dias após operação da PF contra farra do INSS

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PF aponta três operadores da farra dos descontos contra aposentados, entre eles o ”Careca do INSS” (ao centro)

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O advogado-geral da União, Jorge Messias

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Vinícius Carvalho, ministro da CGU

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Novo chefe da Previdência

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“Ninguém é autorizado a falar em nome do INSS”, enfatizou o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior

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A defesa de Cecília argumenta que ela deve ter “a mesma proteção constitucional conferida aos demais investigados”. O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu habeas corpus para Camisotti e Antonio Carlos Camilo Antunes, o lobista conhecido como “Careca do INSS”, autorizando os investigados a não comparecerem ao colegiado. Eles estão presos preventivamente desde a sexta-feira passada (12).

Na solicitação da defesa, anexada aos documentos da CPMI, os advogados ainda dizem que “não foi observado o prazo mínimo de 72 horas entre a convocação e a sessão”, além da impossibilidade de pagar as viagens.

“A peticionária encontra-se com todos os seus bens bloqueados, circunstância que inviabiliza a disponibilidade de recursos financeiros para custear sua presença em Brasília”, escreveu a defesa.

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Cecília é uma das sócias da Benfix, empresa que fez contratos milionários para modernizar a gestão de entidades associativas autorizadas pelo INSS a fazer descontos de mensalidade direto na folha de pagamento dos aposentados. Sozinha, ou com parentes, ela movimentou R$ 295,2 milhões sob suspeita, segundo relatórios do Coaf, anexados à investigação da Polícia Federal (PF).

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