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“Falência da segurança do Rio”, diz secretário após invasão a hospital

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“Falência da segurança do Rio”, diz secretário após invasão a hospital

Após oito criminosos armados invadirem, na madrugada desta quinta-feira (18/9), o Hospital Pedro ll, no Rio de Janeiro, em busca de um paciente que se estava internado na unidade de saúde, o secretário de Saúde do município, Daniel Soranz, se manifestou publicamente. Ele definiu o episódio como uma “total falência da política de segurança no estado”.

Confira momento da invasão:

O homem procurado pelos criminosos havia sido baleado horas antes da invasão, alvo de uma tentativa de homicídio. Segundo informações preliminares, ele teria sido identificado como Lucas Fernandes de Sousa, de 31 anos, morador de Paciência, bairro da zona oeste do Rio.

Neste ano, 516 unidades de saúde no município do Rio de Janeiro tiveram que parar de funcionar devido à insegurança pública.

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“Uma situação que mostra total falência da política de segurança no estado do Rio de Janeiro. Uma unidade de alta complexidade que cuida de pacientes em estado grave, que realiza cirurgias extremamente complexas. Teve seu funcionamento interrompido por oito pessoas fortemente armadas com fuzis, pistolas, invadem a unidade, e interrompem o atendimento para buscar uma pessoa que havia sido baleada e realizar o assassinato dentro da unidade hospitalar. Mostra o quanto a situação é frágil na segurança do nosso estado”, disse o secretário.

De acordo com Secretaria de Saúde do município do Rio, os invasores renderam um segurança na entrada da garagem e se dirigiram ao Centro Cirúrgico em busca do paciente internado.

“Os profissionais de saúde, todos profundamente abalados, os pacientes que estavam sendo atendidos em estado grave, correndo risco de vida por conta dessa interrupção, uma situação muito grave e que precisa ser ser respondida com muita força pelas forças de segurança com uma investigação séria para as situações como essa não voltarem a acontecer”, completou Soranz.

A Polícia Militar foi acionada imediatamente, compareceu ao local e, a pedido da direção, reforçou a escolta. O paciente foi transferido para outra unidade de saúde e foi solicitado o reforço da segurança nas duas unidades envolvidas.

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