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Família ainda não buscou corpo de homem morto por incêndio em clínica

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Família ainda não buscou corpo de homem morto por incêndio em clínica

Mais de uma semana após o incêndio que matou cinco pessoas em uma clínica de reabilitação no Paranoá, o corpo de uma das vítimas da tragédia permanece no Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal, sem que familiares tenham procurado o para fazer as cerimônias fúnebres.

Lindemberg Nunes Pinho  tinha 44 anos e era natural de Pentecoste (CE). Conhecido como “Berg”, ele morava em Planaltina (GO) e estava internado na casa de recuperação de dependentes químicos Instituto Terapêutico Liberte-se, onde ocorreu o incêndio. A morte foi registrada em 31 de agosto de 2025, e o corpo foi identificado oficialmente no último dia 8 de setembro, com a causa apontada como asfixia.

Segundo o IML, Lindemberg foi identificado, mas segue aguardando que familiares compareçam para dar seguimento aos trâmites de liberação.

Saiba quem são as vitimas:

Outras 11 pessoas foram socorridas e levadas a hospitais da região com sintomas de intoxicação por inalação de fumaça.

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A tragédia

O incêndio destruiu o imóvel localizado na área rural do Boqueirão, no Paranoá, durante a madrugada do dia 31 de agosto. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), quando as equipes chegaram ao local, o prédio já estava tomado por chamas e fumaça densa.

Imagens aéreas feitas pelo Metrópoles mostram a destruição provocada pelo incêndio. Visto de cima, é possível perceber o quanto o local foi tomado pelo fogo, que acabou destruindo grande parte do telhado da residência. Na clínica, residiam 46 dependentes químicos em recuperação.

Confira as imagens:

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O Instituto Terapêutico Liberte-se, casa de reabilitação de dependentes químicos no Paranoá (DF), pegou fogo na madrugada deste domingo (31/8), por volta das 3h.

Hugo Barreto/Metrópoles
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Incêndio provocou uma tragédia

Hugo Barreto/Metrópoles
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Darley Fernandes de Carvalho, José Augusto, Lindemberg Nunes Pinho, Daniel Antunes e João Pedro Santos morreram no local.

Hugo Barreto/Metrópoles
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Atualmente, a clínica contava com mais de 20 internos

Hugo Barreto/Metrópoles
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As causas do início do fogo são desconhecidas. A 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) investiga o caso

Hugo Barreto/Metrópoles
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O Corpo de Bombeiros conteve as chamas e levou as vítimas aos hospitais regionais de Sobradinho (HRS) e da Região Leste, no Paranoá (HRL)

Hugo Barreto/Metrópoles
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Delegado não descarta crime de cárcere privado

Hugo Barreto/Metrópoles
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Lugar funcionava clandestinamente

Hugo Barreto/Metrópoles
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O proprietário e diretor da clínica, Douglas Costa de Oliveira Ramos, 33 anos, confessou, em depoimento à PCDF, que solicitou o alvará de funcionamento do local, mas a autorização ainda não havia sido expedida no dia da tragédia. O instituto também não obteve aprovação de licenciamento do Corpo de Bombeiros, que nem sequer fez a vistoria nas construções.

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