A família do cantor Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, falou nas redes sociais sobre a previsão de soltura do rapper. O cantor deve deixar o presídio após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) conceder uma liminar e revogar a prisão preventiva dele, conforme noticiou o Metrópoles, na coluna de Fábio Serapião.
Segundo os familiares, em postagem nas redes sociais de Oruam, o rapper ainda não foi solto, e a saída dele do presídio deve ocorrer já na egunda-feira ou na terça. Eles ainda prometeram que seguirão dando notícias para os fãs do artista sobre a liberação.
Família revela quando Oruam deve deixar o presídio após decisão do STJ
Reprodução/Instagram @oruam
Oruam está preso há pouco mais de um mês
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oruam foi preso após a operação que mirou “Menor Piu”
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“Orgulho de onde vim”, diz Oruam ao comentar sucesso de novo álbum
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O rapper está preso desde 22 de julho
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Oruam
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Oruam é filho de Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho (CV), e estava preso desde 22 de julho. Segundo o ministro Joel Ilan Paciornik, a prisão preventiva foi fundamentada em “argumentos vagos”, como publicações em redes sociais e a “provável possibilidade de fuga”, sem demonstração de periculosidade concreta.
“Impende destacar que o recorrente é primário e se apresentou espontaneamente para o cumprimento do mandado de prisão”, afirmou Paciornik. Ele ainda ressaltou que “a notoriedade dos fatos e o abalo social também não se mostram suficientes para a decretação da medida extrema”.
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Oruam foi preso após uma ação policial que investigava a atuação de um adolescente conhecido como “Menor Piu”, apontado como ligado ao tráfico e a roubos. De acordo com o inquérito, Oruam teria tentado impedir a abordagem dos agentes. Durante a operação, ele e amigos teriam atirado pedras contra os policiais.
As acusações levaram a Justiça fluminense a decretar a prisão preventiva do artista. No entanto, na quinta-feira (26/9), o STJ revogou a medida. O ministro Joel Ilan Paciornik considerou que a fundamentação para a prisão era “vaga” e não apresentava risco concreto que justificasse a custódia antecipada.
Com a decisão, Oruam seguirá cumprindo medidas cautelares alternativas, que ainda serão definidas pelo juiz de primeira instância.