A Polícia Federal (PF) confirmou, nesta segunda-feira (15/9), que os quadros apreendidos durante a Operação Cambota, deflagrada na última sexta-feira (12/9), são obras originais assinadas pelos artistas Emiliano Di Cavalcanti e Tomie Ohtake. Os alvos da ação são suspeitos envolvimento em um dos maiores esquemas de fraude contra o INSS. O caso foi revelado pelo Metrópoles.
Os seis quadros foram apreendidos em São Paulo (SP) durante a operação, que também foi deflagrada em Brasília, no Distrito Federal (DF).
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Cinco obras são de autoria do renomado artista Di Cavalcanti, um dos principais nomes do modernismo no Brasil. Já a sexta é assinada por Tomie Ohtake, artista plástica japonesa naturalizada brasileira, reconhecida como uma das principais representantes do abstracionismo informal no Brasil.
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Pintura a óleo de Di Cavalcanti
Divulgação/PF2 de 3
As mulatas – Di Cavalcanti
Divulgação/PF3 de 3
Casa Amarela – Tomie Ohtake
Divulgação/PF
Farra do INSS
O esquema provocou um rombo estimado em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Segundo a PF, a fraude era sustentada por associações que cadastravam beneficiários sem autorização, com assinaturas falsificadas, para justificar descontos mensais nos pagamentos do INSS. O dinheiro, então, era desviado para empresas ligadas ao grupo investigado.
A operação realizada na sexta (12) foi autorizada pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF). Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e o empresário Maurício Camisotti foram presos.